Muitos devem ser aqueles que almejam prendas grandes e surpreendentes para o Natal. Bom, ok, está bem, também é bom receber essas, mas eu sou daquele estilo de especímenes humanos que se contentam com pouco. Uma simples caixa de chocolates faria as minhas delícias, e eu sei que não estou sozinha no mundo! Só que, aquilo que parecia ser tarefa simples, ir a um supermercado e escolher uma caixa bonitinha, pode ser uma verdadeira odisseia.

É necessário estabelecer que, nem todas as pessoas têm o mesmo gosto no que respeita a este tremendo alimento. Existem vários sabores, texturas e formas, que podem alterar por completo toda a percepção que o indivíduo detém do simples acto de comer chocolate.

Pessoalmente, confesso que sou esquisita no que respeita a esta matéria e muito exigente também. Para mim, um simples quadradinho de chocolate tem que transmitir um perfume adocicado, uma textura cremosa e um sabor leve e agradável. Os meus preferidos são difíceis de encontrar fora desta época natalícia... Frutos do Mar, mas têm que ser Guylian. E não, não é apenas uma mania com a marca. Sabem realmente diferente e transmitem as sensações que procuro. No entanto, à falta destes, há sempre outros que gosto bastante, como os Nestlé-Caja Roja, as típicas sombrinhas de chocolate Regina, os Mon Chéri, entre muitos outros. Confesso que Ferrero Rocher, ao contrário da maioria das pessoas, não são a minha praia... mas enfim, gostos não se discutem!

Fora do Natal, quando os Guylian são escassos, contento-me com Milka e Kinder e Chocolate Culinário (confesso que adoro o travo amargo)

Abençoada a hora em que os descobridores trouxeram esta maravilha para a Europa! Ahahah

E vocês? Qual é o vosso chocolate preferido?

Recuamos a 1999, ano de exibição de The talented Mr.Ripley, um filme americano de drama e suspense, realizado por Anthony Minghella, o mesmo realizador de Cold Mountain e The English Patient.

Com o elenco recheado de excelentes actores, o filme passa-se maioritariamente em Itália. Conta a história de Tom Ripley, um jovem extraordinário que possui uma capacidade invulgar: imitar os outros, na sua fala, jeitos e maneira de ser. É Matt Damon que dá vida ao estranho Mr. Ripley, que é encarregue por um magnata americano, por 1000 dólares, para ir a Itália buscar o seu filho mimado, Dickie Greenleaf (Jude Law). Este, num papel fantástico de bon-vivant, vive com a sua noiva Marge, esturrando a mesada que o pai lhe envia.

A chegada de Ripley acarreta mudanças e envolve toda a acção num clima de mistério e drama. A dada altura, Dickie morre e Tom opta por assumir a sua identidade, tornando tudo ainda mais nublado do que anteriormente. Cheio de mistério, nunca sabemos o que se passa verdadeiramente com Tom Ripley.

As paisagens italianas dão um certo je ne sais quoi, o que juntamente com todo o mistério da história, torna o filme muito bom. No entanto, confesso que esperava um final mais explosivo e que me deixasse com o coração na mão. Não foi o que aconteceu, por isso fiquei um pouco desiludida.

De louvar os papéis principais de Matt Damon, Jude Law e Gwyneth Paltrow, mas também os secundários de Cate Blanchett e Phillip Seymour-Hoffman.

O filme foi nomeado para cinco estatuetas da academia, não vencendo nenhuma: melhor actor secundário (Jude Law), melhor figurino, melhor direcção de arte, melhor roteiro adaptado (do livro de Patricia Highsmith) e melhor banda sonora.

Este trata-se de um remake de Plein Soleil, e tem classificação de 7.3 no IMDb

Classificação: 7/10

E vocês, já viram? Gostaram?