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La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

Neste Dia... 3 de Dezembro

Sabem quem é que faria hoje 70 anos se fosse vivo? E que fez em Junho 30 anos que nos deixou? António Variações!

Nascido em 1944 numa freguesia do distrito de Braga, com o nome António Joaquim Rodrigues Ribeiro, era filho de camponeses e tinha 11 irmãos. Começou a trabalhar cedo e aos 12 anos mudou-se para Lisboa, onde desempenhou desde logo diversas profissões. Fez serviço militar em Angola, esteve em Londres e Amesterdão e quando regressou a Lisboa tornou-se barbeiro.

Com o seu visual excêntrico começou a dar espectáculos com o grupo Variações, e a atrair as primeiras atenções. Em 1978 fechou contrato com uma editora e em 1981 participou num programa de televisão de Júlio Isidro. Editou o seu primeiro single em 1982, e em 1983 o seu primeiro álbum, Anjo da Guarda. O seu segundo álbum foi lançado no ano seguinte, com o nome Dar e Receber.

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Por altura de Maio desse ano já se encontrava gravemente doente, sendo depois internado no hospital. Viria  a falecer dia 13 de Junho de 1984 aos 39 anos, em Lisboa, com uma broncopneumonia, muito provavelmente causada pela SIDA.

Uma curta e breve carreira, mas inesquecível e intensa. Hoje em dia continua a influenciar a música portuguesa. Já foram feitas compilações e diversas versões das suas músicas, e inclusive em 2004 surgiu um projecto musical português, de nome Humanos, que visava dar a conhecer canções de Variações que nunca tinham sido editadas. Composto por sete músicos, entre eles Camané, Manuela Azevedo ou David Fonseca, o primeiro álbum, com o mesmo nome, foi um sucesso de vendas.

São muitas as suas canções que se tornaram icónicas: Muda de Vida e Maria Albertina através dos Humanos, É p'ra amanhã, O Corpo é que paga, Canção de engate ou Estou Além. Redescubram e relembrem António Variações, cujas letras são tão actuais e as músicas tão inesquecíveis.

Neste Dia... 2 de Dezembro

Quem não se lembra de hits como Baby one more time, Oops i did it again, Sometimes, Toxic, Womanizer, entre muitos outros? 

Já sabem de quem falo? 

Exactamente!

Hoje damos os parabéns a Britney Spears, pelo seu trigésimo segundo aniversário. Esta cantora, dançarina e produtora musical nasceu em 1981, no Mississipi, nos EUA. Classificada com o título de Princesa do Pop, atingiu fama na década de 1990, fazendo as delícias de muitos teenagers por todo o mundo. Com a sua expressão de inocência, que em simultâneo exalava experiência e sensualidade, introduziu modas como as calças de cintura descida, o piercing no umbigo e o cabelo loiro. Venceu muitos prémios, como Grammys e EMAs e foi classificada como a 8ª artista que mais discos vendeu nos EUA. 

 

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Começou entre 1993-94 no Clube do Mickey Mouse, onde conheceu aquele que viria a ser seu namorado de 1998 a 2002, Justin Timberlake. O programa foi cancelado e em 1998 é catapultada para a fama com o single Baby one more time, que vendeu 30 milhões de cópias.

Ao longo dos anos assistimos a vários álbuns, perfumes, escândalos, namorados, enfim, de tudo um pouco. No entanto, Britney, devido a todos esses escândalos, rapou o cabelo no início do milénio e tratou-se numa clínica de reabilitação, voltando agora, on fire! 

Da cantora, recordamos os seus tempos de máxima glória nas músicas já referidas e em Toxic, Womanizer. Assim como em participações com Michael Jackson, Madonna, Will.A.M, entre muitos outros. Vimo-la ainda no The X Factor, com jurada, e em séries como How I Met Your Mother e Glee, onde fez participações esporádicas

 

Opinião pessoal: Fui fã acérrima da cantora no início da sua carreira, com aquela imagem doce e inocente, porém, na actualidade está too much pop, talvez porque me virei um pouco para outros géneros musicais, talvez sim, talvez não. A última música dela que me lembro de até gostar foi esta: 

10 Filmes | VIH-SIDA

No âmbito do dia 1 de Dezembro, Dia Mundial da Luta contra a SIDA, hoje trazemo-vos um conjunto de 10 filmes que estão relacionados ou abordam esta temática e as pessoas infectadas por esta pandemia.

 

Longtime Companion | 1989

O primeiro filme a ser exibido nos cinemas a retratar o assunto da SIDA contava a história de um grupo de amigos, durante o período em que o síndrome foi descoberto, e as alterações que provoca nas suas vidas. Nomeado a um Óscar e vencedor de um Globo de Ouro.

 

And the Band Played On | 1993

Conta a história dos primeiros anos da pandemia durante os seus primeiros anos nos EUA, tendo como protagonistas os cientistas e médicos envolvidos, o governo e a comunidade homossexual. Nomeado a diversos Emmys e dois Globos de Ouro, tem vários actores famosos no elenco.

 

Philadelphia | 1993

O filme que catapultou o tema da SIDA para as linhas da frente no que toca ao cinema, e que conta a história de um homem (Tom Hanks) com SIDA que é despedido por causa da sua condição. Nomeado a cinco Óscares, venceu dois, incluindo o de Melhor Actor.

 

Boys on the Side | 1995

Três mulheres ligadas pelo destino, com condições muito diferentes: Jane (Whoopi Goldberg) é lésbica, Robin (Mary-Louise Parker) tem SIDA e Holly (Drew Barrymore) está grávida. Constitui uma mudança ao apresentar uma mulher infectada.

 

The Cure | 1995

Dexter é um rapazinho que foi infectado com VIH devido a uma transfusão de sangue. Erik é o seu vizinho. Tornam-se amigos e decidem partir à procura de uma cura para Dexter.

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Gia | 1998

Fime biográfico sobre a modelo Gia Carangi, aqui interpretada por Angelina Jolie, que morreu aos 26 anos na sequência de ter contraído VIH, e depois de uma vida boémia. Nomeado a três Globos de Ouro, venceu dois para Melhor Actriz Principal e Melhor Actriz Secundária.

 

Todo sobre mi Madre | 1999

Filme do realizador espanhol Pedro Almodóvar, vencedor do Globo de Ouro e do Óscar para Melhor Filme Estrangeiro, que conta a história de Manuela, uma mãe solteira, do seu filho Esteban e da tragédia que se abate sobre eles.

 

Rent | 2005

Adaptação do musical da Broadway com o mesmo nome, retrata as vidas boémias de várias pessoas que vivem em Nova Iorque, e a sua relação com as drogas, o amor, a sexualidade e a SIDA.

 

Dallas Buyers Club | 2013

O filme que trouxe toda a temática da SIDA de novo à ribalta, e que conta a história biográfica de Ron Woodroof (Matthew McConaughey), um cowboy que descobre ter SIDA e que decide lutar contra tudo e todos pela sua sobrevivência. Nomeado a 6 Óscares, venceu 3, incluindo Melhor Actor Principal e Secundário.

 

The Normal Heart | 2014

Com um elenco recheado de estrelas e vencedor de dois Emmys, retrata o aparecimento da pandemia da SIDA em Nova Iorque entre 1981 e 1984 e a crise subsequente, principalmente entre a comunidade gay.

 

P.S. Não deixem também de ver a mui aclamada mini série Angels in America (2003), vencedora de 5 Globos de Ouro e 11 Emmys.

Neste Dia... 1 de Dezembro

Desde 1988 que no dia de hoje se assinala o Dia Mundial da Luta Contra a SIDA (Síndrome da Imunodeficência Adquirida), dedicado a divulgar e informar as pessoas acerca desta pandemia, causada pela infecção com o vírus VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana).WAD2014_FB_180x180.png

Em 2013 conheciam-se 35 milhões de pessoas infectadas com este vírus, mas apenas menos de metade, 12.9 milhões, estavam a receber terapia retroviral. Mais chocante ainda é que houve 2 milhões de novas pessoas infectadas a começarem a receber tratamento; ou seja, esta pandemia continua a ser um assunto premente dos dias de hoje.

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O World AIDS Day faz parte de um conjunto de 8 iniciativas mundiais de saúde pública da World Health Organization (WHO) e este ano tem como tema "Close the Gap", cujo objectivo é:

Ending the AIDS epidemic by 2030 is possible, but only by closing the gap between people who have access to HIV prevention, treatment, care and support services and people who are being left behind. Closing the gap means empowering and enabling all people, everywhere, to access the services they need.

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Em Portugal o primeiro caso foi detectado em 1983 e 20% da população acredita que a infecção pode ser transmitida por um simples beijo, entre outras ideias erradas, além de que é o 3º país europeu com maior taxa de novos casos anuais.

Descubram mais factos sobre esta pandemia, consultem o site da campanha, o site do World AIDS Day e vejam alguns dos posters e materiais dedicados ao dia.  

Acima de tudo informem-se! Este não é um assunto dos "outros", cabe a cada um de nós estarmos informados enquanto cidadãos do mundo.

Livraria Chérie #3 - O Retrato de Dorian Gray

Há já algum tempo que ansiava por ler "O Retrato de Dorian Gray", do Oscar Wilde, no entanto a oportunidade nunca surgia. Foi então que, na feira do livro de Lisboa, no ano passado, o vi e pensei "Não, desta vez te mesmo que ser!". Comprei-o, mas como tinha outras leituras em atraso deixei-o um pouco de parte. Comecei a ler no final do verão, mas como o tempo livre não abunda apenas o terminei agora há dias. 

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Este foi inicialmente publicado na Lippincott's Monthly Magazine, uma revista britânica do século XIX. Posteriormente o autor, Oscar Wilde, reviu aquela que viria a ser a sua obra-prima, e publicou-a na edição que conhecemos actualmente. 

Por muitos classificado como um romance filosófico, "O Retrato de Dorian Gray" aborda o hedonismo, o narcisismo e o poder da influência dos outros em nós próprios, procurando sempre, e acima de tudo, criticar a decadente sociedade inglesa da época. 

O livro conta a história de um rapaz, Dorian Gray, de uma beleza extremamente rara e nunca antes vista, que acaba por se perder na sua própria beleza. Este torna-se modelo de um pintor conceituado - Basil Hallward, inspirando-o a pintar a sua obra prima - O Retrato de Dorian Gray. Por influência de Lorde Henry Wotton, seu amigo, Dorian fica obcecado com a sua beleza, lançando uma prece de que fosse o retrato a envelhecer e não ele. A dita prece é ouvida e com o passar dos anos, a idade faz-se notar no retrato, à medida que Dorian fica para sempre jovem. Porém, com o avançar das épocas, também a personalidade do protagonista é infuenciada, sofrendo mutações terríveis, com consequências ainda piores. 

Oscar Wilde, foi na sua época muito criticado, na medida em que muitos referem o livro como homoerótico e decadente, tendo mesmo sido obrigado a alterar certas partes. 

Pessoalmente já conhecia a história, no entanto surpreendeu-me pela positiva. Porém, quanto à escrita, por vezes torna-se complexa, exigindo uma atenção redobrada por parte do leitor. Por vezes, a descrição estética e cultural do panorama e contexto torna-se excessiva. No entanto, as personagens são ricas, permitindo ao leitor ler nas entrelinhas e compreender o que o autor realmente queria transmitir. 

 

Classificação: 7/10 

 

P.S - Existe também um filme - The Picture of Dorian Gray (2009), e a personagem é incluída na série Penny Dreadfull (2014)

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