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La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

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10 Filmes | Dia Internacional da Dança

Sabiam que no dia 29 de Abril se comemora o Dia Internacional da Dança

Instituído pelo International Dance Council, pertencente à UNESCO, é celebrado anualmente desde 1982, e está associado ao nascimento de um grande bailarino francês, de seu nome Jean-George Noverre, dedicando-se atrair a atenção para esta arte.

Como tal, nós lembramo-nos de homenagear a dança escolhendo 10 dos nossos filmes favoritos que a têm como temática principal.

Ponham uma boa música a tocar, e abanem o esqueleto com esta lista de filmes que vos vão fazer saltar da cadeira!

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Saturday Night Fever (1977) -  Protagonizado por John Travolta, trata-se de um drama musical. Tony (Travolta) é um jovem que trabalha numa loja de tintas, mas que tem o seu momento de prazer semanal sábado à noite, quando dança na disco. Mas Tony vai descobrir que ganhar nem sempre é o mais importante. 

"Fever night, fever night, fever" 

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Fame (1980) - Na New York High School of Performing Arts uns sonham em ser músicos, outros actores, outros dançarinos, outros até tudo isto, mas o que todos os seus estudantes têm em comum é sonharem em ter sucesso nas suas carreiras artísticas. Ao longo dos anos, acompanhamos o seu crescimento e aventuras.

"I'm gonna live forever, I'm gonna learn how to fly"

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Flashdance (1983) - Alex Owens (Jennifer Beals) é uma jovem que aspira ser uma dançarina profissional, mas que não tem qualquer formação. Acompanhamo-la na sua trajectória até que ganha a coragem para se inscrever para uma audição no Conservatório.

"What a feeling! (I can really have it all)"

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Footloose (1984)A música está do teu lado, como foi traduzido para português. Com Kevin Bacon e Lori Singer nos papéis principais, retrata a mudança de cidade de um rapaz. Na nova cidade este apercebe-se de que tanto a dança como o rock foram banidos, e rapidamente o seu espírito rebelde e tempestuoso entra em acção. 

"Footloose, kick off your sunday shoes"

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Dirty Dancing (1987) - Talvez um dos grandes clássicos da dança! Com Patrick Swayze e Jennifer Grey nos papéis principais. Conta a história de Frances, conhecida como Baby, que se encontra de férias com os pais num resort. Num dado dia, descobre que o funcionários do hotel se encontram para dançar, como ela nunca tinha visto. Conhece Johnny, com quem irá desenvolver não só as suas capacidades de dançarina...    

"Have the time of your life"

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Billy Elliot (2000) - Jamie Bell dá vida ao inesquecível Billy Elliot, um rapazinho de 11 anos que vive numa comunidade mineira, no norte de Inglaterra durante os anos 80, que vive para dançar e que sonha tornar-se profissional. Para isso terá de lutar contra o preconceito associado a um bailarino masculino. 

" I danced myself out of the womb"

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Center Stage (2000) - Neste filme acompanhamos alguns dos jovens escolhidos para frequentar a American Ballet Academy, na esperança de evoluirem e se tornarem grandes bailarinos. Aí eles constroem amizades, frequentam aulas e dão tudo por tudo.

"Whatever you feel, just dance it"

Center Stage - No Centro do Palco.JPG

 

Honey (2003) - Foi talvez dos primeiros filmes de dança que vi na televisão, daí a magia que vejo nele. Conta a história de Honey Daniels (Jessica Alba), uma coreógrafa de Hip Hop que aprende uma lição difícil: subir na vida por meios menos lícitos ou lutar contra isso e perseguir os sonhos. 

"I believe I can, I belive I will"

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Shall We Dance? (2004) - John Clark (Richard Gere) é um advogado que apesar de ter uma boa carreira e uma família feliz, sente que algo falta na sua vida. Fascinado com a visão de Paulina (Jennifer Lopez) a dançar num estúdio, ele decide inscrever-se para ter aulas de danças de salão.

"What made you wanna dance?"

Shall We Dance - Vamos Dançar.JPG

 

Cisne Negro (2010) - Nina (Natalie Portman) é uma dançarina de ballet, profissão a que dedica toda a sua vida. Num mundo de rivalidade e ambição, a protagonista vê-se dominada pelo seu lado mais negro, ficando desequilibrada psicologicamente. 

"The only person standing in your way is you"

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E vocês gostam de dançar? Tiveram formação?

E que nos dizem destes filmes? Somos só nós que, assim que ouvimos algumas destas músicas, temos uma vontade irreprimível de dançar?

Neste dia... 28 de Abril

Felicitamos hoje uma actriz espanhola, com sangue latino nas veias... Penélope Cruz!  

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Nasceu em Madrid, em 1974, com o nome de baptismo Penélope Cruz Sanchez, sendo que inicialmente estudou dança, mais propriamente ballet clássico (durante 9 anos!), e foi nos anos 90 que ganhou notoriedade no mundo do cinema. Participou em filmes como: Jamón, jamón ; Alegre ma non troppo, Abre los ojos, El amor perjudica seriamente la saluda, Carne Trémula e La niña de tus ojos. Porém, foi com Todo sobre mi madre, filme que ganhou o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, que chegou à ribalta. 

O reconhecimento mundial surge em 2006, com o filme Volver, de Pedro Almodóvar, garantindo a Penélope a primeira nomeação ao Óscar de Melhor Actriz. Em 2008 surge o filme de Woody Allen, Vicky Cristina Barcelona que lhe garante o Óscar. 

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Mais recentemente vimo-la em Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides, ao lado de Johnny Depp, e em 2012 em To Rome With Love. Por enquanto esperamo-la naquela que será a sequela de Zoolander, em 2016.

Ah, é casada com Javier Bardem, mas claro, isso vocês sabiam. Ahahahah

Look Pechincha #31

O look pechincha desta semana volta a ser de inspiração floral, com um vestido primaveril como peça central (até já faço rimas!).

Pensando em dias mais quentes acrescentámos umas sandálias de cunha, um casaco fresco e uma mala super prática. Várias das peças aqui apresentadas encontram-se em promoção/saldo. Aproveitem!

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Chérie, hoje apetece-me ver... Furious 7 (ou a história de como chorei 10 minutos no cinema)

Recentemente fui ver o tão esperado Furious 7 – Velocidade Furiosa 7 – às grandes telas do cinema. A oportunidade de colocar no blog e de partilhar convosco a minha opinião apenas surgiu agora, por isso peço desculpa.

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O sétimo da famosa saga que junta velocidade, acção e uma pitada de crime, saiu em Abril de 2015. Foi escrito por Chris Morgan e dirigido por James Wan. O elenco, claro, já todos conhecemos – Vin Diesel, Paul Walker, Dwayne Johnson, Michelle Rodriguez, Jordana Brewster, Tyrese Gibson, Ludacris e o mais recente vilão Jason Statham.

Quando se soube da morte irónica de Paul Walker, já se sabia que iria sair um sétimo filme. Disse a mim mesma que não o iria ver, que não faria sentido um filme sem um dos protagonistas. Depois comecei a ler que ele já tinha metade das cenas filmadas e que nas restantes iria ser usada uma tecnologia de computação gráfica, substituindo a cara dele. Comecei a vacilar, pois como fã ávida da saga não podia perder aquele que ameaçava ser o último filme, uma obra cinematográfica póstuma de Paul Walker. Tinha que ver!
Não tive oportunidade de ir à estreia, quando fui já tinha lido imensas críticas, inclusive já sabia como acabava o filme.

Se querem ver mais um filme sobre carros e velocidade desenganem-se, este não cumprirá esse objectivo. Muito centrado no grupo que acompanhamos desde Fast and Furious 4 (no Rio de Janeiro) demostra o poder da amizade e o quanto nos importamos com aqueles que são importantes, os nossos amigos. Assim, Dom Toretto (Vin Diesel) profere uma das frases mais icónicas do filme “I’ve got no friends, I’ve got family”.

Este sétimo filme procura dar sequência ao anterior, em que o vilão Ian Shaw fica às portas da morte. Agora é o irmão mais velho, Deckard Shaw (Jason Statham) que procura vingança contra o grupo que pôs o irmão naquele estado. O primeiro a morrer é Han Lue, em Tóquio, dando agora sentido ao filme The Fast and the Furious: Tokyo Drift. Assim, na sequência, Furious 7 será o quarto filme.

Piruetas que desafiam a gravidade, perseguições a alta velocidade, festas cheias de glamour, tudo o que a saga Fast and Furious já nos habituou. Mas momentos de amizade e cumplicidade nunca vistos nos restantes filmes. É certo que já conheciamos Toretto como um homem de família, mas é neste último filme que vemos o quanto os amigos são importantes para a personagem. Deste modo, Furious 7 acaba também por funcionar como uma despedida e uma homenagem a Paul Walker.

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No final do filme somos presenteados com uma música que leva o espectador a pensar nos seus próprios amigos e na importância deles. A juntar à música, Toretto diz a Brian (Paul Walker):

"I used to say I live my life a quarter mile at a time and I think that's why we were brothers- because you did, too. No matter where you are, whether it's a quarter mile away or half way across the world. You'll always be with me... And you'll always be my brother."

E foi assim que chorei nos últimos dez minutos do filme e que por isso para mim tem 8/10.

Neste Dia... 23 de Abril

Nascido há bem mais de 400 anos, em 1564, o escritor, actor, dramaturgo e poeta William Shakespeare continua a ser até hoje um dos nomes maiores na literatura, sendo até considerado o melhor escritor inglês de sempre.

Apesar da sua data de nascimento ser incerta, a maioria dos seus biógrafos aponta para o dia 23 de Abril, o mesmo dia em que viria a morrer 52 anos depois, em 1616, de causa desconhecida. A sua vida encontra-se envolvida em mistério, pois não se conhece muito da sua biografia, tendo alimentado especulação e boatos acerca da sua vida pessoal, e principalmente da autoria das obras por ele publicadas.

Sabe-se que nasceu na cidade de Stratford-upon-Avon, que teve 7 irmãos, que recebeu educação e que aos 18 anos se casou com Anne Hathaway, com quem teria três filhos. Anos depois, em 1592, seria já um dramaturgo conceituado, com várias das suas peças a ser apresentadas nos teatros ingleses, maioritariamente pela companhia Lord Chamberlain's Men, da qual Shakespeare fazia parte. Esta viria a mudar de nome para King's Men, depois de receber o patrocínio do recém coroado rei James I. Desta forma, tornou-se cada vez mais próspero, tendo recebido um brasão de armas e adquirido propriedades. 

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Em termos de obra, esta é constituída por quase 40 peças de teatro, em que se includem tragédias como Hamlet, Coriolanus, Macbeth, Othello, King Lear e The Tragedy of Romeo and Juliet; comédias como The Comedy of Errors, The Merchant of Venice, A Midsummer Night's Dream, Much Ado About Nothing, The Taming of the Shrew e Winter's Tale; e ainda peças baseadas em personagens históricos, como Henry IV, Henry VI ou Richard III, entre outras. Shakespeare foi ainda um prolífico poeta, com mais de 150 sonetos escritos. Por sua vez, as suas obras já foram adaptadas mais de 400 vezes no cinema e na televisão, sem mencionar no teatro. A nível biográfico, o filme mais conhecido feito sobre a sua vida é o vencedor do Óscar de Melhor Filme, Shakespeare in Love

 

Já leram alguma das suas obras? E já viram alguma das muitas adaptações feitas?

Lisboa é minha.

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Às vezes dou por mim a contemplar a azáfama das pessoas, os prédios de vários andares, as travessas, as ruas, as ruelas e as avenidas. Encontro uma magia neste simples acto de observação, que talvez muitos lisboetas não encontrem. Talvez devido ao hábito de convivência que têm com a cidade, talvez porque nunca a amaram ou simplesmente porque não conheceram outra realidade. É complicado dizer, havendo tantas explicações. O ser humano é uma criatura de hábitos mas há mudanças que lhe fazem muito bem, constroem o  carácter e limam as arestas de uma personalidade já moldada. 

Nunca pensei vir para Lisboa, foi uma coisa de última hora, bem, última hora há quatro anos atrás. Nunca me chamou a atenção a confusão que por vezes faz as pessoas serem rudes, nunca chamaram por mim as ruas inclinadas, as sete colinas, os prédios de vários andares, nem mesmo os edifícios emblemáticos. Mas as coisas mudam, a vida constrói-se, para ser sequencialmente destruída e depois construída novamente, sempre numa roda vida, sempre num ciclo vicioso. Desesperei, quis ir embora, voltar as costas a tudo! Envolvida numa espiral comecei a conhecer a cidade que não conhecia, a perder-me de amores por ela. A querer conhecer toda e qualquer avenida, toda e qualquer rua, cheirar os jardins, sentir a beleza dos miradouros, deixando que Lisboa me envolvesse a alma. Este amor pela cidade ganha-se na vivência, como um prémio por termos escolhido tão bonito poiso para definir como moradia.

Gosto do pôr do sol em Lisboa, tem uma cor diferente, gosto do clima ameno que me deixa vestir a minha roupa preferida, gosto das luzes da noite e dos edíficios dignos de histórias contadas. Gosto de me perder em Lisboa, sinto-me segura quando me perco, e adoro quando me encontro. É a cidade dos espetáculos, cidade teatral, cidada amada e cidade musical.

Tudo isto podia ser um hino a Lisboa, uma canção cheia de frases feitas ou um filme cheio de clichés, mas não, é apenas uma carta de amor, escrita por mim à maravilhosa cidade em que vivo.
É tudo aquilo que sempre quis, é a liberdade que me leva a viajar e a magia que me transporta no ar.

Lisboa compreende-me. Lisboa envolve-me. E eu adoro-a.

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