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La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

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Então e a Eurovisão?

Sim, já sei o que é que vocês estão a pensar: "Ó chérie, mas tu ainda vês a Eurovisão? Só falta dizeres que também vês o Festival da Canção!". E eu admito que sim, que ainda sou das poucas pessoas da minha geração que gosta de ver. Foi um hábito que me foi incutido pela minha família mas, por ironia, hoje até sou eu que insiste com eles para que vejam e que relembra a data da final.

O Festival da Canção não tenho por hábito ver, mas este ano foi uma excepção. A nossa canção escolhida foi Há um mar que nos separa, cantada por Leonor Andrade, e apesar de interessante, deu logo para perceber que não ia era provável que passasse à final. Somos actualmente o país que mais vezes participou sem nunca ter vencido, ou chegado sequer ao top 5. Sou da opinião que nos devíamos deixar destas andanças durante uns anos, mas enfim.

Ora ontem decorreu a final do 60º Festival Eurovisão da Canção, em Viena, Aústria, que no ano passado venceu o festival. Este ano, o país vencedor foi a Suécia, que atingiu aqui a sua sexta vitória, e que é o segundo país com mais vitorias (só atrás da Irlanda, que já venceu sete vezes). A canção vencedora denomina-se Heroes e é cantada por Måns Zelmerlöw. Em segundo e terceiro lugares ficaram a Rússia e a Itália. Por curiosidade, tanto a Suécia como a Rússia foram os países com pontuações mais altas das suas respectivas semi-finais. 

Eurovision 2015.jpg

Pessoalmente acho que a maioria das canções deste ano tinham um bom nível de qualidade, seja em termos de vozes, coreografias e efeitos especiais. A vencedora não era de todo a minha favorita, porque não faz o meu estilo, mas percebi perfeitamente por que foi eleita. Apesar disso, preferia a canção russa ou a italiana, que era uma das minhas favoritas. Como não podia faltar, ao longo das votações notou-se muitas vezes votos políticos, com países que são próximos a votarem uns nos outros. Mas sem isso a Eurovisão nem era a Eurovisão! E deixo-vos mais uma curiosidade: dos 27 países apurados para a final, apenas 5 países cantaram nas suas línguas: França, Montenegro, Roménia, Espanha e Itália.

Mostro-vos agora as minhas favoritas (pela ordem em que foram apresentadas):

 

Estónia 

Gostei imenso desta Goodbye to Yesterday que ficou classificada em 7º lugar. Simples, com um belo par de vozes, um nadinha alternativa, vai passar a fazer parte das minhas músicas, sem sombra de dúvida.

 

Austrália

Veni, vidi, vici! A Austrália estreou-se na Eurovisão e conquistou (quase) toda a gente. Ficou em 5º lugar com quase 200 pontos. Gostei bastante do ritmo e da voz do cantor, que me fez lembrar um nadinha o Bruno Mars.

 

Áustria

O país vencedor do ano passado e anfitrião apostou num estilo bem diferente do ano passado e... espalhou-se ao comprido! Ficou em último (sim, leram bem último, 27º lugar) com 0 PONTOS! Mas pelo menos a Alemanha fez-lhes companhia na pontuação nula. Sinceramente, apesar de perceber que não era uma canção para ganhar, pois não tem de todo o aparato das típicas canções festivaleiras, e pouquíssimos efeitos, acho que a pontuação foi bastante injusta. A canção era boa, assim como as vozes e o ritmo, e a banda, The Makemakes, já abriu inclusive um concerto para os Bon Jovi. Para mim, pouco importa o lugar em que ficaram, eu achei-a bastante diferente de todas outras, gostei, e vou dar uma oportunidade à discografia deste grupo.

 

Espanha

Não é genial, nem especialmente original, mas é uma canção bem cantada, com uma boa apresentação e que merecia um pouco mais do que um 21º lugar. Fui só eu que me lembrei do Capuchinho Vermelho quando começou?

 

Itália

Não havia como resistir às vozes portentosas destes três rapazes. Apesar de a ópera não ser de todo o meu estilo, não há dúvidas de que esta era uma canção com todo o potencial para vencer. Nós demos-lhe os nossos preciosos 12 pontos e ficou classificada na 3ª posição.

 

E quanto a vocês, costumam ver a Eurovisão? Se sim, de que canções gostaram mais? 

Chérie, hoje apetece-me ir... ao Castelo de São Jorge.

Nem a propósito de toda esta febre de Game of Thrones, hoje sugerimos uma visita ao Castelo de São Jorge, lugar onde em tempos viveram reis, rainhas e toda a sua corte. 

Este Castelo localiza-se na freguesia de Santa Maria Maior, na cidade de Lisboa. O nome procura homenagear São Jorge, santo padroeiro das cruzadas e dos cavaleiros. Porém, a fortificação foi edificada pelos muçulmanos no século XI. Após a conquista de Lisboa, D.Afonso Henriques transformou o castelo no espaço destinado a acolher a sua corte. Transformado em paço real pelos reis de Portugal no século XIII, o Castelo de S. Jorge foi o local escolhido para se receberem personagens ilustres nacionais e estrangeiras, para se realizarem festas e aclamarem-se Reis ao longo dos séculos XIV, XV e XVI.

Muitas foram as renovações e mudanças ao longo dos anos, sendo a mais significativa a que decorreu do terramoto de 1755. 

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Tendo tido funções militares na sua época áurea, hoje encontra-se aberto a visitas, das 9h-21h. O bilhete custa 8.50€ havendo, contudo, descontos, que podem consulta aqui 

 

Conselho: Apanhem o 737 da carris, na Praça da Figueira. Assim aproveitam e podem ver a Santa Sé de Lisboa. 

 

Já visitaram? Gostaram?

Neste Dia... 23 de Maio

Live Fast, Die Young

 

Este podia ter sido o lema da dupla fora-da-lei mais famosa de sempre: Bonnie e Clyde. Jovens, livres, em busca de uma vida diferente e com um fim trágico há precisamente 81 anos atrás. Bonnie tinha apenas 23 anos e Clyde 25.

Bonnie Parker nasceu a 1 de Outubro de 1910 no Texas e casou-se com apenas com 15 anos com um colega da escola, e pouco depois separaram-se. Bonnie considerava a sua vida solitária e impacientava-se com a vida provincial da sua localidade, ansiando por algo mais.

Por sua vez, Clyde Barrow nasceu a 24 de Março de 1909 e mesmo tendo trabalho, dedicou-se desde cedo a pequenos roubos, sendo preso em 1926 e depois em 1930, já depois de ter conhecido Bonnie, e foi já na prisão que cometeu o seu primeiro assassinato. Uma vez livre, em 1932, começou a organizar pequenos roubos com Bonnie e outros comparsas. Rapidamente começaram também os assassinatos aos que se lhes opunham, e um ano depois eram já cinco as vítimas. Os confrontos com a polícia eram já mais frequentes e também estes começaram a ser assassinados. Em 1933 o irmão de Clyde, Buck volta a juntar-se ao grupo, e começam a viajar para outros estados, bem como a assaltar bancos. 

Bonnie and Clyde.jpg

A sua fama aumentava, pois além disto tinham sido apreedidos documentos e fotos do duo, que aumentavam o interesse do público. Com essa fama, tornou-se também mais difícil encontrarem lugares onde se esconder. Depois de terem um acidente que causaria a Bonnie grandes dificuldades de locomoção, a perseguição sobre eles intensifica-se e quase são apanhados várias vezes. Em 1934 Clyde consegue aquilo que sempre quis: vingança contra ao sistema, ao orquestrar e libertar presidiários da mesma prisão onde tinha estado. Com mais assassinatos, a publicidade negativa era mais do que muita e a hostilidade para com o duo era enorme, e chegam a ser oferecidas recompensas pelos seus corpos. Finalmente, a 23 de Maio desse ano Bonnie e Clyde são mortos dentro do seu carro, numa estrada no Louisiana. 

Apesar de odiados nos últimos dias de vida, foram milhares os que assistiram aos funerais de ambos. Hoje em dia, o seu legado permanece. Já tiveram direito a adaptações no teatro, música, televisão e cinema. Em 1967, Serge Gainsbourg e Brigitte Bardot gravam Bonnie and Clyde. No mesmo ano estreia o filme com o mesmo nome, com Warren Beatty e Faye Dunaway a interpretar os dois papéis principais, e que foi vencedor de 2 Óscares. Em 2013 o canal História produziu uma mini-série sobre o casal com Emile Hirsch e Holliday Grainger a interpretar Clyde e Bonnie.

E vocês já viram alguma destas (ou outras) adaptações das vidas deste célebre casal? Conheciam a sua história?

Bonnie and Clyde 1967.jpgBonnie and Clyde Mini Série 2013.jpg

Game of Thrones | The Musical

Os Coldplay (uma das minhas bandas favoritas) e o elenco de uma das melhores séries de sempre, Game of Thrones, associaram-se numa campanha para o Red Nose Day USA, para a criação de um musical de Game of Thrones, e claro que o resultado final não podia ser menos do que super-hiper-mega awesome!!

A voz calma e pacífica de Liam Neeson leva-nos a descobrir como surgiu esta ideia e como decorreram os ensaios e gravações, em que se juntaram Mark Addy (Robert Baratheon, há quanto tempo!), Iwan Rheon (Ramsay Snow/Bolton, tão cute na vida real), Alfie Allen (Theon Greyjoy/Reek), Kit Harington (Jon Snow), Rose Leslie (Ygritte), Emilia Clarke (Daenerys Targaryen), Peter Dinklaje (Tyrion Lannister), Nikolaj Coster-Waldau (Jaime Lannister), Thomas Brodie-Sangster (Jojen Reed), John Bradley (Samwell Tarly), Charlotte Hope (Myranda), e ainda houve direito a uma breve aparição de Diana Rigg (Olenna Tyrell).

 

 Aquele momento do reencontro de Theon e Ramsay, ai que emoção!

 

No vídeo fala-se de 16 canções, não faço ideia se a gozar, porque já deu para perceber que gravaram várias, mas adorava que assim fosse, porque as letras e músicas estão geniais. Gostava mesmo era que disponibilizassem as versões completas de cada uma.

Temos então Kit Harington a cantar "Wildling" para a sua Ygritte, com uma performance super badass; Iwan Rheon, Alfie Allen e Charlotte Hope numa canção cheia de sentimento sobre o vilão-tão-odiado-como-o-Joffrey, Ramsay; e aquela que promete muitas lágrimas "Red Wedding", com a importante mensagem You don't mess around with Walder Frey, mas que logo aligeira com todo o elenco a cantar.

 

Depois temos uma das mais românticas baladas de sempre "Closer to Home", que fez história, porque it is the first romantic ballad about incest in Coldplay's career, cantada por Nikolaj Coster-Waldau e dedicada à sua amada Cersei.

 

Emilia Clarke canta o futuro êxito "Rastafarian Targaryen" (LOL não irónico), em que mostra que tem um lado muito boa onda, e que é o Bob Marley de Westeros e afins.

 

Finalmente, a minha favorita, cantada, como não podia deixar de ser, por Peter Dinklaje, com a canção mais cool de todas, "A Man for All Seasons (Still Goin' Strong)", em que revê os destinos de alguns dos homens mais poderosos de Westeros que morreram, enquanto que o seu Tyrion é o homem para sobreviver a todas as temporadas!

My level of coolness is too damn high

(drops the microphone and walks away)

 

O elenco de Game of Thrones a provar, mais uma vez, que é simply the best 

amfAR Gala | Red Carpet

A 22ª edição da gala da amfAR, a American Foundation for AIDS Research, realizou-se dia 21 deste mês na França, tendo angariado mais de 30 milhões de dólares para programas de investigação e cura do síndrome de imunodeficiência adquirida. Como é hábito, foram muitas as celebridades que estiveram presentes neste evento. Vejam alguns dos looks que seleccionámos para vos mostrar, e não deixem de nos dizer qual é o vosso favorito!

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Rita Ora | Mary J. Blige | Michelle Rodriguez | Karlie Kloss | Doutzen Kroes

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Sienna Miller | Irina Shayk | Eva Longoria | Dita Von Teese | Chanel Iman

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 Aishwarya Rai | Diane Kruger | Marion Cotillard | Sara Sampaio | Kendall Jenner

Não me sai da cabeça #27

Nestes últimos dias tenho andado altamente viciada na discografia de Hanni El Khatib, um cantor, músico e liricista americano, com um estilo que oscila entre o rock, blues e folk, e que tem uma sonoridade semelhante aos The Black Keys.

Tem três albuns editados, Will the Guns Come Out (2011), Head in the Dirt (2013) e Moonlight (2015), e eu gosto imenso de qualquer um deles.

Como é que o descobri? Através do cinema, of course!

Se viram o trailer do filme Slow West é impossível que não tenham reparado na música de fundo, esta Come Alive do seu primeiro album. Apesar de ter muitas favoritas, esta foi a que me fez descobrir este músico, por isso é a que faz mais sentido partilhar com vocês.

Quero Tanto Ver #11 Slow West

Desde que soube que este filme ia sair, que fiquei com imensa vontade de o ver. 

Slow West centra-se no jovem Jay (Kodi Smit-McPhee) que parte para a América em busca da sua amada, e que acaba por ser acompanhado pelo misterioso Silas (Michael Fassbender). Como grande fã deste actor, ele foi a primeira razão que me fez querer ver este filme, mas depois de conhecer mais sobre a sua história e tendo visto o trailer, outros factores começaram a aglomerar-se. O estilo do filme é o western, com muita acção e toques de comédia negra. Há quem diga que é uma mistura de Tarantino, Coen brothers e Wes Anderson, simplesmente genial!

O filme teve a sua estreia em Janeiro no prestigiado Festival de Sundance, onde obteve óptimas críticas e chegou a receber um prémio. Actualmente tem 7,3 no IMDb e 91% no Rotten Tomatoes.

Em suma, quero mesmo muuuuuuuito ver este filme! Há mais alguém aí desse lado que partilhe da minha expectativa?

 (este trailer é tão badass!)

 

P.S. No elenco encontra-se ainda Rory McCann, o famoso The Hound de Game of Thrones!

Neste Dia... 19 de Maio

Nora Ephron nasceu a 19 de Maio de 1941 na Big Apple, New York City, e ao longo da sua vida acumulou várias profissões e trabalhos, sendo que a escrita esteve sempre no centro do seu mundo. Depois de sair da faculdade, em 1962 começou por trabalhar na Casa Branca, neste altura sob a presidência do malogrado John F. Kennedy, sendo depois contratada como repórter para um jornal, e trabalhando mais tarde para algumas revistas. Através da sua escrita, Nora alcançou sucesso e foi por esta altura que começou a iniciar-se como argumentista. 

Nora Ephron.jpg 

O seu primeiro argumento a ser usado, foi para o filme Silkwood, de 1983, que lhe valeu a sua primeira nomeação ao Óscar de Melhor Argumento. A partir de 1989 começou a acumular a função de produtora, com o filme When Harry Met Sally, para o qual também escreveu o argumento, e que lhe valeu outra nomeação. Em 1992 estreia-se como realizadora com o filme This is my Life. No ano seguinte, com Sleepless in Seattle (realizado e escrito por si) obteve a sua terceira nomeação ao Óscar de Melhor Argumento. Finalmente, com o filme Michael de 1996, acumulou pela primeira vez as três funções: realizadora, produtora e argumentista. Viria a repeti-lo com os filmes You've Got Mail (1998), Bewitched (2005) e Julie & Julia (2009), o seu último filme.

Foi casada três vezes, tendo os dois primeiros resultado em divórcio, e tendo tido dois filhos do segundo casamento. Em 1987 casou-se com o terceiro marido, sendo que esta relação durou até à morte de Nora a 26 de Junho de 2012, aos 71 anos, vítima de pneumonia, uma complicação que resultou de ter leucemia.

Neste dia...18 de Maio

Hoje damos os parabéns à Miss Liz Lemon! O quê? Não sabem de quem estou a falar? 

Falo, portanto ,da comediante, actriz e argumentista americana Tina Fey. 

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Nascida em Upper Darby, em 1970, com o nome de Elizabeth Stamatina Fey. Mundialmente conhecida pelo seu trabalho no programa televisivo de humor Saturday Night Live, na série 30Rock (onde dá vida a Liz Lemon) ou em filmes como Baby Mama (2008). 

A sua carreira começou no grupo de comédia The Second City. Rapidamente se fez notar e entretanto juntou-se ao Saturday Night Live como argumentista. Em 2006 abandonou esse projecto e dedicou-se à sua própria série de televisão: 30 Rock, onde interpreta a guionista principal de uma série fictícia de comédia. 

Muitos foram os filmes que se seguiram, sempre, claro, no género de comédia. Hoje, Tina tem um espólio enorme de prémios: 7 Emmys, 3 Globos de Ouro, 4 SAGs, e muitos, muitos outros. 

Quanto à sua vida pessoal, é casada desde 2001 com o compositor Jeff Richmond, com quem tem duas filhas.