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La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

Neste dia... 30 de Janeiro

O acontecimento que hoje assinalamos nesta rúbrica é algo triste. Há precisamente quarenta e seis anos, em 1969, a icónica banda The Beatles anunciava o seu fim, realizando assim a sua última apresentação ao vivo nesta data.

Esta trata-se de uma das bandas de eleição aqui no blog, um projecto que tinha mais a dar ao mundo, donos de uma sonoridade espectacular, vozes incríveis e letras tocantes.  

Deixo-vos duas das minhas músicas favoritas da banda: 

 

Hey Jude 

 

Don't Let Me Down

 

E vocês? Gostam? Qual a vossa favorita?

Chérie, hoje apetecia-me ver... The Longest Ride

The Longest Ride, ou Uma Vida ao Teu Lado como foi apelidado em Portugal, é um filme de 2015 baseado no romance homónimo de Nicholas Sparks.  

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Neste filme acompanhamos duas histórias, vividas por diferentes pessoas, em gerações distintas. No início do filme vemos uma rapariga, Sophia Danko (Britt Robertson), que é convencida pelas amigas a ir a um rodeo, apreciar os cowboys. Aqui conhece o destemido e aventureiro Luke (Scott Eastwood) e ambos se apaixonam imediatamente (so far, so predictable). Paralelamente é-nos apresentado um homem idoso, com cerca de 90 anos, doente e sozinho. Trata-se de Ira Levinson (Alan Alda), que tem um acidente de carro num local isolado. 

As histórias cruzam-se quando Sophia e Luke regressam de um encontro e se deparam com o carro acidentado de Ira. Luke resgata imediatamente o idoso, porém ele pede a Sophia que salve uma caixa que se encontrava no carro. Já no hospital a protagonista começa a folhear o conteúdo da caixa e depara-se com cartas de amor antigas, trocadas entre Ira e o amor da sua vida Ruth (Oona Chaplin), falecida há nove anos. 

É então através dessas cartas, que Ira começa a reviver o seu amor, contando a sua história com Ruth a Sophia. Ira demonstra à jovem que amar alguém nem sempre é fácil, que esse alguém nem sempre é a pessoa que queremos que seja, mas que independentemente disso é a pessoa que amamos e devemos apoiar. 

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Não se destaca pelas prestações, até porque tanto Britt Robertson como Scott Eastwood ainda têm um longo caminho a percorrer na estrada da representação. A história, apesar de ser mais um romance do conceituado Nicholas Sparks, destaca-se dos demais, combinando duas tramas que se cruzam, transmitindo uma moral comum. Deste autor não tínhamos um romance tão bom desde The Notebook

Ah! Público feminino, o Scott desnuda-se parcialmente, por isso vejam! ;) 

 

Classificação: 7/10

Chérie, hoje quero ir... ao Museu Berardo

A nossa sugestão de hoje passa por uma visita ao conhecido Museu Colecção Berardo, situado em Belém, e inaugurado em 2007. Este é um espaço que agradará a todos os apreciadores de arte moderna e contemporânea, e que conta com uma vasta colecção de obras neste género. Entre os artistas mais célebres, que têm obras expostas neste museu, encontram-se Pablo Picasso, Salvador Dalí, Marc Chagall, Max Ernst, Emilio Greco, Roy Lichtenstein, Andy Warhol, René Magritte, Joan Miró ou Piet Mondrian. E também não faltam portugueses como Joana Vasconcelos, Paula Rego, Mário Cesariny ou Amadeo de Souza- Cardoso.

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Como vêem, não faltam boas razões para (re)visitarem este museu, que além da colecção permanente, apresenta ainda exposições temporárias. Consultem mais informações aqui. Se, contudo, ainda estão a ponderar se valerá a pena ir, deixem que vos diga que a entrada é gratuita, e que apenas para alguma das exposições temporárias é que poderá ser necessário bilhete. Quem disse que a cultura era cara?

O museu está aberto todos os dias, com um horário bastante alargado, desde as 10h às 19h. E claro que, estando por Belém podem sempre aproveitar para visitar outros monumentos e museus nas imediações, ou simplesmente aproveitar para dar um belo passeio à beira-rio.

Se ainda não foram àquele que é um dos museus mais visitados em Portugal e no mundo, então não percam esta oportunidade. Escolham um dia, uma hora e uma companhia, e partam rumo a Belém para uma visita ao Museu Colecção Berardo.

Chérie, hoje apetecia-me ver... Mad Max: Fury Road

Estreado em Maio do ano transacto quer nos EUA, quer em Portugal, Mad Max: Fury Road ou Mad Max: Estrada da Fúria é um filme do realizador George Miller. Sinceramente, é um filme que não despertou a minha atenção aquando da sua estreia, e que acabei por ver for one reason, and one reason only: está nomeado aos Óscares em categorias tão importantes como Melhor Filme e Melhor Realizador, totalizando 10 nomeações. Este filme faz parte de um franchise homónimo, sendo o quarto da saga. Os anteriores estrearam em meados dos anos 80, e foram protagonizados por Mel Gibson, sendo que agora é Tom Hardy quem interpreta Max Rockatansky.

 

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A acção decorre num futuro pós-apocalíptico, em que o mundo se transformou num deserto, e em que a água é o principal recurso pelo qual as pessoas lutam. É neste mundo que encontramos Max, um homem atormentado que é capturado pelos War Boys, o exército de Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), uma espécie de ditador soberano que governa uma região que ainda tem água, a Citadela. A história propriamente dita inicia-se quando a Imperator Furiosa (Charlize Theron), uma tenente a serviço de Immortan Joesai com uma equipa para ir buscar suprimentos, mas decide mudar a sua rota, dando início a uma perseguição cheia de adrenalina ao longo da Wasteland em que a Terra se tornou.

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Visualmente, Mad Max é um filme espectacular, com cenas de perseguição incríveis, e muitíssimo bem coreografadas e realizadas. George Miller fez aqui um excelente trabalho. Existem várias cenas de luta, como seria de esperar num filme do género, também elas muito bem feitas. Desde o primeiro minuto, quase até ao último, Mad Max é um filme que respira acção e adrenalina por todos os poros. São aproximadamente 2 horas de perseguição em carros todo o terreno, quase tão excêntricos como aqueles que os conduzem e ocupam.

A nova "civilização" é, de facto, muito excêntrica e estranha. E, tal como a maioria das civilizações neste género de filmes, está à beira da ruptura, porque assenta na escravatura, desumanização e abuso aos seres humanos que não fazem parte da "elite". E a elite acaba por ser constituída apenas por Immortan Joe, sendo que todos os que o rodeiam são de alguma forma subjugados por este. Será a Imperator Furiosa (como eu adoro este nome!) a desencadear uma possível renovação, em busca de um mundo em que haja redenção e esperança num futuro melhor.

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Na minha opinião, a verdadeira protagonista do filme é mesmo Furiosa, sendo que está quase equiparada por Max. Charlize Theron faz um óptimo trabalho, e podia facilmente ser alvo de mais reconhecimento nos prémios da 7ªarte. A par com esta, gostei imenso do trabalho de Nicholas Hoult, que interpreta Nux, um dos War Boys, e que me proporcionou várias gargalhadas, especialmente na primeira parte do filme. 

Contudo, para mim este filme falhou num ponto fulcral: a história. Apesar de poderem ser feitas várias analogias com o mundo actual e com o futuro que nos espera, Mad Max não apresenta uma história muito convincente ou forte. Não existe grande desenvolvimento dos personagens, e pouco sabemos do seu passado, mas isso nem me importou, porque até consegui simpatizar com eles. Para mim, o pior foi mesmo que depois de duas horas de loucura, explosões e muita "porrada", não havia grande história. E a que havia não era muito original. 

Em conclusão, como as minhas expectativas não eram elevadas, e ia mentalizada para ver um filme de entretenimento não fiquei muito desiludida. Apesar disso, esperava um pouquinho mais considerando tantas nomeações e histerismo à volta deste filme. Concordo que é inovador e até excelente do ponto de vista visual e técnico, muito cool,  mas perde noutros factores importantes.

 

Classificação: 6/10

Neste Dia... 25 de Janeiro

Hoje é o aniversário de Alicia Keys, uma das minhas cantoras favoritas, nascida em 1981 e que celebra hoje 35 anos de vida. Nascida Alicia Cook em New York, estudou piano desde os seus 7 anos de idade e frequentou a Professional Performers Art School. O seu primeiro album, Songs in A Minor, data de 2001, e desde então já lançou The Diary of Alicia Keys (2003), As I Am (2007), The Element of Freedom (2009) e Girl on Fire (2012). As suas canções de sucesso são várias, desde Fallin, passando por If I Ain't Got You, as célebres No One, Empire State of Mind e Girl on Fire. De entre uma lista imensa de prémios e nomeações recebidas ao longo da sua carreira destacam-se várias vitórias nos MTV Music Awards e 15 Grammys conquistados das suas 28 nomeações.

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Além do seu trabalho como cantora, conta também com algumas participações em séries e filmes, sendo as mais notórias em The Nanny Diaries (2007), The Secret Life of Bees (2008) e Empire (2015). Tem também realizado um importante trabalho junto de várias organizações humanitárias, principalmente a Keep a Child Alive, da qual é fundadora, e que se destina a fornecer medicação a famílias infectadas com HIV na África. Alicia é casada desde 2010 com o também cantor Swizz Beatz, e juntos são pais de duas crianças.

Pessoalmente é uma cantora de quem gosto muito por conseguir aliar vários estilos musicais como soul, R&B, jazz, clássico, hip hop e gospel, com uma óptima voz, e porque gosto da personalidade que transparece para o público. Deixo-vos com algumas das minhas favoritas:

 

Critics' Choice Awards 2016 | Winners

Foi no passado domingo que decorreu a cerimónia dos Critics' Choice Awards, em que os críticos de cinema e televisão premeiam os filmes, séries, actores e actrizes que se destacaram ao longo do ano. A cerimónia contou este ano, pela primeira vez, com prémios no âmbito da televisão, sendo até então, atribuídos apenas prémios de cinema. O vencedor da noite foi Mad Max: Fury Road, arrecadando prémios de figurinos, maquilhagem, efeitos visuais, montagem e muitos outros.

A apresentação foi de T.J Miller e Amy Schumer, sendo agora a nossa vez de vos apresentar os grandes vencedores da noite. 


 CINEMA 

Melhor FilmeSpotlight

Melhor Actor - Leonardo DiCaprio (The Revenant)

Melhor Actriz - Brie Larson (Room)

Melhor Actor Secundário - Sylvester Stallone (Creed)

Melhor Actriz Secundária - Alicia Vikander (The Danish Girl)

Melhor Jovem Actor/Actriz - Jacob Tremblay (Room)

Melhor Elenco - Spotlight 

Melhor Realizador - George Miller (Mad Max: Fury Road)

Melhor Argumento Original - Josh Singer e Thomas McCarthy (Spotlight)

Melhor Argumento Adaptado - Charles Randolph e Adam McKay (The Big Short)

Melhor Filme de Animação - Inside Out

Melhor Filme de AcçãoMad Max: Fury Road

Melhor Actor em Filme de Acção - Tom Hardy (Mad Max: Fury Road)

Melhor Actriz em Filme de Acção - Charlize Theron (Mad Max: Fury Road)

Melhor Comédia - The Big Short

Melhor Actor em Filme de Comédia - Christian Bale (The Big Short)

Melhor Actriz em Filme de Comédia - Amy Schumer (Trainwreck)

Melhor Ficção Científica ou Filme de TerrorEx-Machina

Melhor Filme EstrangeiroSon of Saul

Melhor Documentário - Amy

Melhor Canção - "See You Again" (Furious 7)

Melhor Banda Sonora - Ennio Morricone (The Hateful Eight)



 TELEVISÃO 

Melhor Série DramáticaMr. Robot

Melhor Actor em Série Dramática - Rami Malek (Mr. Robot)

Melhor Actriz em Série Dramática - Carrie Coon (The Leftovers)

Melhor Actor Secundário em Série Dramática - Christian Slater (Mr. Robot)

Melhor Actriz Secundária em Série Dramática - Constance Zimmer (UnREAL)

Melhor Série de ComédiaMaster of None

Melhor Actor em Série de Comédia - Jeffrey Tambor (Transparent)

Melhor Actriz em Série de Comédia - Rachel Bloom (Crazy Ex-Girlfriend)

Melhor Actor Secundário em Série de Comédia - Andre Braugher (Brooklyn Nine-Nine)

Melhor Actriz Secundária em Série de Comédia - Mayim Bialik (The Big Bang Theory)

Melhor MinissérieFargo

Melhor Actor em Minissérie - Idris Elba (Luther)

Melhor Actriz em Minissérie - Kirsten Dunst (Fargo)

Melhor Actor Secundário em Minissérie - Jesse Plemons (Fargo)

Melhor Actriz Secundária em Minissérie - Jean Smart (Fargo)

Melhor Série AnimadaBoJack Horseman

Melhor Reality ShowThe Voice 

Melhor Talk Show - Last Week Tonight with John Oliver 


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