Chérie, hoje apetecia-me ver... Deadpool
Sendo aclamado por muitos, como um dos filmes do momento, trago-vos hoje a crítica de Deadpool. Este aborda uma personagem bastante singular, pois não sendo o herói da história, Wade Wilson (Ryan Reynolds) acaba por não ser um vilão, constituíndo aquilo que no mundo dos quadradinhos se chama de anti-herói.
Wade, um antigo militar e actual mercenário, descobre o amor da sua vida numa stripper com uma infância problemática, Vanessa Carlysle (Morena Baccarin). Tudo corre bem até ao momento em que Wade descobre que tem cancro numa fase já bastante avançada e, apesar de Vanessa demonstrar todo o seu apoio, ele decide fugir.
É então que entra num programa militar (Arma X, o mesmo que mutou o Wolverine) com a promessa de eliminar o seu problema de saúde. Verdade seja dita o problema desapareceu, porém, Wade ficou completamente desfigurado como consequência desse programa que criava mutações.
No decurso da sua transformação, Wade inicia a sua vingança contra o homem que o transformou em aberração. A par com esta demanda, o protagonista encara ainda a difícil tarefa de reconquistar o coração de Vanessa, o amor que abandonou no passado.
Cheio de momentos engraçados, este é o filme do mundo Marvel mais adequado ao campo adulto, na medida em que, o protagonista é desbocado, tem linguagem inapropriada e faz um uso abusivo da violência. Ryan Reynolds é, para mim, um actor deveras monótono, porém, aqui, consegue dar uma vida e um carisma impensáveis à personagem principal, tornando o filme extremamente agradável e o Deadpool extremamente gostável.
Classificação: 8/10
P.S - se tiverem oportunidade vejam no cinema, vale a pena e vão ficar com esta música na cabeça!