Chérie, hoje apetecia-me ver... Dial M for Murder
Resolvi inverter a minha watchlist, ficando assim no topo os filmes mais antigos. Este era um deles, um thriller de 1954, realizado por Alfred Hitchcock – Dial M for Murder.
Pessoalmente tenho uma opinião muito favorável acerca deste realizador, sendo Birds e Psycho os meus favoritos. A relação realização-banda sonora torna todos os seus filmes obras-primas do cinema de suspense.
Este Dial M for Murder, ou Chamada Para a Morte (oh! Os títulos aportuguesados), foi o terceiro filme que Hitchcock realizou a cores e o primeiro protagonizado por Grace Kelly, a princesa actriz, e musa deste realizador.
O plot é bastante simples. Tony Wendice (Ray Milland) é um ex-tenista que descobre que a sua esposa Margot (Grace Kelly) tem um amante. Sem desconfiar de nada, Margot apresenta Mark Halliday (Robert Cummings) ao seu marido. Este rapidamente elabora um plano para matar Margot, o crime perfeito, uma punição para a traição.
No entanto, Tony não quer fazer o trabalho sujo, e então procura um colega da faculdade, Charles Swan (Anthony Dawson), conhecido pelos seus dotes criminosos. Através de um processo de chantagem, Swan aceita a proposta de Tony e segue todas as suas indicações para matar Margot.
Porém, o crime perfeito apenas existe na ficção. Na vida real tudo se complica sempre, há algures um pormenor que foge do guião planeado ou uma alteração de última hora. É isso que acontece, quando Margot é atacada e se vê obrigada a matar Charles em legítima defesa.
Tony, consumido pela ira e pelo falhanço do seu plano que julgava brilhante, decide que Margot deve apodrecer na prisão.
A história não é complexa, o desenvolvimento é bastante rápido, uma vez que o filme tem apenas 88 minutos, e a banda sonora desempenha um papel fulcral. Apesar de tudo isso, na minha opinião faltou o seu quê de mistério, algum acontecimento arrepiante, e não entra de todo na minha lista de filmes favoritos.
Classificação: 7/10