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La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

La Vie en Chérie

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Chérie, hoje apetecia-me ver... Fifty Shades of Grey

Fui ver o filme mais criticado do momento... As Cinquenta Sombras de Grey. Não fui logo na estreia, fui na semana seguinte, vá.

 

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Por essa altura já tinha lido imensas críticas, todas elas (ou a grande maioria) diziam mal, bastante mal. Ok, está bem, não é o filme do ano, mas também não foi feito para tal. Foi realizado e produzido para agradar sobretudo ao público feminino e, dentro deste, àquele que tinha lido os livros e (achava) que já sabia ao que ia. Pois bem, eu não li o livro, mas segundo me constou o filme pouco tem a ver.

A história já todos sabem, não me vou alongar muito, mas Dakota Johnson é Anastasia Steele, uma estudante de literatura, ingénua e virgem, que parte à descoberta do mundo do sado-masoquismo pela mão do misterioso Mr.Grey (Jamie Dornan).

Sam Taylor-Johnson, mulher do (tão giro) Aaron Taylor Johnson, que já dirigiu uma produção cinematográfica conhecida de todos (Nowhere Boy, sobre o John Lennon) cai aqui no tremendo erro de abraçar o guião destas Cinquenta Sombras de Descontentamento.

O guião até poderia ser bom, para quem goste do tema e tenha adorado os livros claro, mas teria que ter sido abordado de outra forma, constituindo um filme ligeiramente diferente. Quanto aos actores, Jamie Dornan e Dakota Johnson, também não são nada de por aí além, desempenhando o papel que lhes foi destinado sem lhe acrescentar nada de novo, nada que daqui a uns anos os faça serem lembrados por isso.

A banda sonora, ah a banda sonora, o ponto alto do filme para mim. Confesso que já tinha ouvido fora do contexto e não tinha gostado nada, mas acho que encaixa extremamente bem nos momentos em que foi colocada. Sim, podem-me dizer que a banda sonora não faz o filme e é verdade, mas sempre ajuda o espectador a sentir-se um pouquinho melhor na sala de cinema (ou em casa).

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No IMDb é classificado com 4.2. Expectável. Ponto número um, os fãs deste tipo de filme não têm conta no site (a sua larga maioria). Em segundo lugar, muitas pessoas iam à espera do filme do ano, que retratasse os livros na perfeição, o que aparentemente não acontece. E em terceiro lugar, por fim, muitas pessoas iam à espera de ver pornografia em “horário nobre” e todo o mundo do sado-masoquismo explorado ao mais ínfimo pormenor. Como já referi, e mantendo a minha opinião, este filme não foi feito para ser o filme do ano, não foi essa a intenção. O objectivo foi apenas levar massas ao cinema e promover todo o mundo comercial em torno disso, tanto que já há toda uma panóplia de artigos do campo erótico.

Um copo de vinho (ou dois), uma noite de cinema em casa com os amigos e vão ver que é divertido de ver.

 

Classificação: 4/10