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La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

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Chérie, hoje apetecia-me ver... The Fault in Our Stars

Finamente vi um dos filmes-sensação do ano passado, conhecido em Portugal por A Culpa é das Estrelas, e baseado num livro de John Green com o mesmo nome, amplamente divulgado pelos fãs como "o filme em que é impossível não chorar" devido à sua carga dramática. Isto deve-se ao facto de ser um filme que lida com o inevitável destino da humanidade, a morte, especialmente num contexto juvenil.

The Fault in Our Stars Poster.jpg

Os protagonistas desta história são Hazel (Shailene Wodley) e Augustus (Ansel Elgort), que se conhecem num grupo de apoio para pessoas com cancro, do qual Hazel padece, e do qual Augustus também ja sofreu. Unidos primeiro por esta situação em comum, e depois por partilharem uma enorme paixão pelo mesmo livro, que os leva a sonharem com a possibilidade de conhecerem, eles estabelecem uma relação de amizade com uma enorme cumplicidade que mudará as suas vidas.

The Fault in Our Stars - A Culpa é das Estrelas.j

Antes de mais, não me é possível fazer comparações com o livro, uma vez que não o li, de modo que não vos sei dizer se se trata ou não de uma boa adaptação, mas julgo que sim, uma vez que o autor esteve bastante envolvido.

Com uma história intensa e obviamente melodramática, The Fault in our Stars é um filme que não deixa ninguém indiferente perante o testemunho do sofrimento dos dois personagens principais, mas principalmente de Hazel e da sua família. Apesar disso, tive alguma dificuldade em deixar-me envolver pelas suas personagens e pelas suas vivências, e achei a história um tanto ou quanto previsível, especialmente no que toca à parte do desenvolvimento da relação entre o duo romântico. Houve alguns enredos que gostaria de ter visto melhor explorados, como por exemplo o núcleo familiar de Hazel, ou até ter conhecido um pouco melhor o do Augustus. Em termos de interpretações, o par principal foi competente, mas a minha favorita foi sem dúvida Laura Dern, no papel de mãe de Hazel, e que fez um óptimo trabalho.

Em geral, foram duas horas relativamente bem passadas, mas das quais esperava mais, especialmente tendo em conta toda euforia que foi criada à volta deste filme. 

 

Classificação: 6/10