Chérie, hoje apetecia-me ver... The Good Dinosaur
The Good Dinosaur ou, A Viagem de Arlo, como ficou conhecido em Portugal, é um filme de animação de 2015.
Sendo o décimo sexto filme animado produzido pela Pixar Animation Studios, está actualmente nomeado para o Globo de Ouro de Melhor Filme de Animação.
Numa linha temporal alternativa, o asteróide que supostamente iria extinguir os dinossauros, passou ao lado do planeta Terra, deixando a espécie exactamente onde se encontrava. Milhões de anos mais tarde, conhecemos uma família de Apatossauros agricultores – o pai Henry (Jeffrey Wright), a mãe Ida (Frances McDormand) e os três filhos, Buck, Libby e Arlo. Todos têm que auxiliar nas tarefas diárias da fazenda, sendo que, ganham o direito a ter a sua marca no depósito de cereais, quando fizerem algo digno e merecedor de tal condecoração. Buck é o primeiro a conseguir, seguindo-se Libby, porém, Arlo, devido à sua natureza medrosa, não consegue atingir esse feito. O pai, que sempre apoiou Arlo, incentiva-o a tomar conta da armadilha contra criaturas (humanos), sendo que deverá matar qualquer um que fique aprisionado. Escusado será dizer que, o pequeno Apatossauro não consegue. O pequeno humano foge e, Arlo e o progenitor perseguem-no. No entanto, surge uma enorme tempestade que deixa Arlo sozinho com a criatura, a quem ele chama Spot. Quando a tempestade chega ao fim, o pequeno Apatossauro está perdido e, terá que lutar e vencer todos os seus medos para encontrar novamente o caminho até casa.
Apaixonamo-nos pela natureza de Arlo no momento em que o conhecemos. Apesar de todos os medos, a sua determinação é inabalável, ensinando-nos que nos momentos de dificuldade é que surgem os verdadeiros guerreiros. O pequeno Spot é também alvo da nossa compaixão, quer pela sua simplicidade, quer pelo seu, inigualável, instinto de sobrevivência. A dupla de protagonistas conquista o espectador do início ao fim do filme, conseguindo sempre arrancar um sorriso ao mesmo. Não é um filme para rir à gargalhada como The Croods, é sim algo que nos derrete o coração e nos faz pensar se não seremos todos um bocadinho como o pequeno Apatossauro. O único ponto negativo será talvez a falha temporal, no que diz respeito ao domínio real/cientificamente correcto, mas isso talvez seja um defeito da minha mente adulta e crítica.
Classificação: 7/10