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La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

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Então e o drama dos presentes de Natal?

Todos os anos assistimos a uma sequela do Natal anterior: o drama dos presentes. Apesar das mil e uma soluções que nos são oferecidas, recorrendo a títulos apelativos como "Sugestões por menos de 10€" e a presentes engraçados ou de carácter utilitário, Natal após Natal torna-se complicado escolher aquele presente para aquela pessoa. E claro, isto é multiplicado inúmeras vezes pois, poucos serão aqueles que terão apenas uma pessoa a quem oferecer algo nesta ocasião festiva. Existem sempre os presentes típicos, como é o caso das amigas, a quem incorremos sempre no desejo de oferecer um daqueles coffrets loções, puffs  e gel de banho mas, até que ponto não somos repetitivos? Até que ponto não estamos a ofender alguém ao oferecer-lhe um gel de banho? 

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Como podem ver, a arte de oferecer presentes pode ser bastante dicotómica e de carácter ambíguo. Ao final de alguns anos torna-se complicado variar nas ofertas porque, a dada altura já oferecemos esse presente a determinada pessoa. É aí que começamos a divagar, a procurar todas as possíveis alternativas, todas as sugestões, por mais disparatadas que sejam.

Após alguns anos a reflectir sobre o assunto cheguei a uma conclusão, todas as pessoas têm um presente-tipo, aquele que nunca falha, que irá deixar a pessoa sempre feliz. É uma sensação quando descobrimos o presente-tipo de alguém, o problema é que não podemos oferecer-lhe isso anos e anos a fio. Somos obrigados a ser criativos e a desenvolver estratégias de fuga a esse presente. Eu, por exemplo, sou uma pessoa de livros, é o presente seguro, aquele que, sem dúvida, irá fazer boa figura. No entanto, se todas as pessoas que me oferecem presentes natalícios optassem por livros, não os conseguiria ler a todos no espaço de um ano e, aí, entraríamos num ciclo vicioso. Por isso, acho que estamos condenados divagar, a inventar uma ideia nova para cada pessoa, a cada ano. É uma tarefa bastante complicada, diga-se! E piora com o nível de intimidade! Quanto mais próximos formos de alguém, por exemplo, um namorado, mais difícil se torna a escolha, sobretudo se for um namorado de longa data a quem já oferecemos todos os presentes imaginários. 

Não devia estar a dissertar sobre presentes, uma vez que o Natal não deveria ser baseado nisso mas sim, na tradição de juntar a família. Contudo, visto que o consumismo está instalado e contra isso pouco ou nada podemos fazer, achei necessário partilhar o meu drama dos presentes natalícios com toda a blogosfera. 

 

Qual é o vosso presente-tipo? Costumam ter dificuldades em encontrar presentes para os outros? 

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