Neste dia... 7 de Março
Acontecia há precisamente 139 anos. Alexander Graham Bell patenteava a sua grande invenção... O Telefone.
Hoje, decorrido todo esse tempo, somos incapazes de deixar de lado este pequeno instrumento que noutras épocas conheceu diferentes dimensões e formatos. Actualmente acabamos por viver num paradoxo, uma vez que usamos imenso o telefone para mandar mensagens, para fazer um telefonema, para enviar um e-mail, para ir ao facebook, entre muitas outras funcionalidades. A verdade é que os próprios utensílios estão a ficar mais avançados do que nós, e penso que Bell nunca pensou que o seu invento pudesse evoluir tanto com o passar dos séculos.
Criado com o simples propósito de aproximar as pessoas que se encontravam distantes, cumpre ainda hoje esta funcionalidade. No entanto, somos cada vez mais dependentes do telefone, ou smartphone, como se chama hoje. No fundo, as crianças nascem já a saber usar estes instrumentos. Não será isso preocupante? A tecnologia é fascinante sim, permitindo conversar com alguém que pode estar a metros, quilómetros ou milhas de distância. Mas será a sua célere evolução assim tão fascinante? Ou apenas um reflexo do comodismo do ser humano?
Muitas perguntas, poucas respostas, várias opiniões. Mas então, como era no tempo dos nossos avós? Bisavós? Tetravós? E aqueles telefones que se rodavam com o dedo?
A minha mãe diz que a melhor invenção que já houve foi o telefone, que lhe permite falar comigo, mesmo estando a 200km de distância, mas que, para ela, apenas precisam de fazer/receber chamadas/mensagens, nada mais. Se os telefones têm todas essas funcionalidades e aplicações, com tendência a adquirir mais e formatos cada vez maiores, qual o objectivo de ter um computador ou um tablet? Irão os telefones deixar de caber no bolso?