Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

Chérie, hoje apetecia-me ver... Mad Max: Fury Road

Estreado em Maio do ano transacto quer nos EUA, quer em Portugal, Mad Max: Fury Road ou Mad Max: Estrada da Fúria é um filme do realizador George Miller. Sinceramente, é um filme que não despertou a minha atenção aquando da sua estreia, e que acabei por ver for one reason, and one reason only: está nomeado aos Óscares em categorias tão importantes como Melhor Filme e Melhor Realizador, totalizando 10 nomeações. Este filme faz parte de um franchise homónimo, sendo o quarto da saga. Os anteriores estrearam em meados dos anos 80, e foram protagonizados por Mel Gibson, sendo que agora é Tom Hardy quem interpreta Max Rockatansky.

 

Mad Max Fury Road.jpg

 

A acção decorre num futuro pós-apocalíptico, em que o mundo se transformou num deserto, e em que a água é o principal recurso pelo qual as pessoas lutam. É neste mundo que encontramos Max, um homem atormentado que é capturado pelos War Boys, o exército de Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), uma espécie de ditador soberano que governa uma região que ainda tem água, a Citadela. A história propriamente dita inicia-se quando a Imperator Furiosa (Charlize Theron), uma tenente a serviço de Immortan Joesai com uma equipa para ir buscar suprimentos, mas decide mudar a sua rota, dando início a uma perseguição cheia de adrenalina ao longo da Wasteland em que a Terra se tornou.

Mad Max Fury Road Personagens.jpg

Visualmente, Mad Max é um filme espectacular, com cenas de perseguição incríveis, e muitíssimo bem coreografadas e realizadas. George Miller fez aqui um excelente trabalho. Existem várias cenas de luta, como seria de esperar num filme do género, também elas muito bem feitas. Desde o primeiro minuto, quase até ao último, Mad Max é um filme que respira acção e adrenalina por todos os poros. São aproximadamente 2 horas de perseguição em carros todo o terreno, quase tão excêntricos como aqueles que os conduzem e ocupam.

A nova "civilização" é, de facto, muito excêntrica e estranha. E, tal como a maioria das civilizações neste género de filmes, está à beira da ruptura, porque assenta na escravatura, desumanização e abuso aos seres humanos que não fazem parte da "elite". E a elite acaba por ser constituída apenas por Immortan Joe, sendo que todos os que o rodeiam são de alguma forma subjugados por este. Será a Imperator Furiosa (como eu adoro este nome!) a desencadear uma possível renovação, em busca de um mundo em que haja redenção e esperança num futuro melhor.

Mad Max Fury Road Cenas de Acção.jpg

 

Na minha opinião, a verdadeira protagonista do filme é mesmo Furiosa, sendo que está quase equiparada por Max. Charlize Theron faz um óptimo trabalho, e podia facilmente ser alvo de mais reconhecimento nos prémios da 7ªarte. A par com esta, gostei imenso do trabalho de Nicholas Hoult, que interpreta Nux, um dos War Boys, e que me proporcionou várias gargalhadas, especialmente na primeira parte do filme. 

Contudo, para mim este filme falhou num ponto fulcral: a história. Apesar de poderem ser feitas várias analogias com o mundo actual e com o futuro que nos espera, Mad Max não apresenta uma história muito convincente ou forte. Não existe grande desenvolvimento dos personagens, e pouco sabemos do seu passado, mas isso nem me importou, porque até consegui simpatizar com eles. Para mim, o pior foi mesmo que depois de duas horas de loucura, explosões e muita "porrada", não havia grande história. E a que havia não era muito original. 

Em conclusão, como as minhas expectativas não eram elevadas, e ia mentalizada para ver um filme de entretenimento não fiquei muito desiludida. Apesar disso, esperava um pouquinho mais considerando tantas nomeações e histerismo à volta deste filme. Concordo que é inovador e até excelente do ponto de vista visual e técnico, muito cool,  mas perde noutros factores importantes.

 

Classificação: 6/10

Quero Tanto Ver #11 Slow West

Desde que soube que este filme ia sair, que fiquei com imensa vontade de o ver. 

Slow West centra-se no jovem Jay (Kodi Smit-McPhee) que parte para a América em busca da sua amada, e que acaba por ser acompanhado pelo misterioso Silas (Michael Fassbender). Como grande fã deste actor, ele foi a primeira razão que me fez querer ver este filme, mas depois de conhecer mais sobre a sua história e tendo visto o trailer, outros factores começaram a aglomerar-se. O estilo do filme é o western, com muita acção e toques de comédia negra. Há quem diga que é uma mistura de Tarantino, Coen brothers e Wes Anderson, simplesmente genial!

O filme teve a sua estreia em Janeiro no prestigiado Festival de Sundance, onde obteve óptimas críticas e chegou a receber um prémio. Actualmente tem 7,3 no IMDb e 91% no Rotten Tomatoes.

Em suma, quero mesmo muuuuuuuito ver este filme! Há mais alguém aí desse lado que partilhe da minha expectativa?

 (este trailer é tão badass!)

 

P.S. No elenco encontra-se ainda Rory McCann, o famoso The Hound de Game of Thrones!

Chérie, hoje apetecia-me ver... 22 Jump Street

Pois bem, o fime de que vos venho falar esta semana é uma sequela que estreou no ano passado do filme 21 Jump Street, de 2012, e que por sua vez se baseia numa série com o mesmo nome, de 1987, notória por ter sido protagonizada por Johnny Depp.

Depois desta breve introdução, vamos ao que interessa em todas as sequelas, a resposta à pergunta: "É melhor, pior ou tão bom quanto o anterior?"

Na minha opinião, 22 Jump Street, que em em Portugal recebeu o nome de Agentes Universitários, está quase ao mesmo nível, mas é um pouco inferior ao filme anterior.

22 Jump Street Poster.jpg

O enredo é simples: na sequência da atribulada, mas bem sucedida, operação 21 Jump Street levada a cabo numa escola secundária, os agentes Schmidt (Jonah Hill) e Jenko (Channing Tatum) estão de regresso para mais uma operação de desmantelamento de uma rede de tráfico de drogas, desta vez na universidade. Mais uma vez são infiltrados neste espaço e rapidamente começam a estabelecer contactos com os estudantes, com o objectivo de descobrir quem é o responsável por vender e traficar as drogas dentro da universidade. E a partir daí, decorrem uma série de complicações bem humoradas a que esta dupla já nos habituou.

22 Jump Street Agentes Uinversitários.jpg22 Jump Street - Jonah Hill, Ice Cube, Channing Ta

Em termos de história, o filme segue a mesma linha do antecessor, sem grandes novidades, sendo aí que reside o principal problema que leva a que não esteja tão bom quanto o primeiro, pois mesmo antes da história se desenrolar já sabemos o que vai acontecer aos dois personagens e não somos surpreendidos, ao contrário do que se verificou no anterior. Viram a trilogia The Hungover ou A Ressaca? Funciona um pouco à sua semelhança, as personagens mudam de ambiente, mas a história acaba por ser a mesma. 

O filme inova especialmente na sua terceira parte, durante as férias da Primavera, em que se dão os momentos mais hilariantes e cheios de acção, pois nas partes anteriores, apesar de ter alguns momentos de morrer a rir, a maior parte das cenas acabam por ser monótonas. O que salva o filme e o torna, mesmo assim, quase tão bom como o primeiro é a incrível dupla Channing Tatum/Jonah Hill que têm uma química espantosa e que são um dos melhores bromances da actualidade. 

Em conclusão: se não gostaram do primeiro, esqueçam, isto não é para vocês. Se, como eu, gostaram imenso ou adoraram, vale a pena verem. São quase duas horas bem passadas e quem sabe, até podem gostar mais deste do que do primeiro.

Só não se esqueçam é de uma coisa. Ver os créditos.

 

Classificação: 6/10