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La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

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Não me sai da cabeça #30

Descobri os Fleetwood Mac por acaso, há uns anos, e durante muito tempo só conheci uma das suas canções, que por acaso é uma das minhas favoritas de sempre. Num destes dias, enquanto a ouvia pela milionésima vez, decidi variar e descobri esta Dreams, que desde então não consigo parar de ouvir, over and over again.  Faz parte do album mais conhecido deste grupo, Rumours, de 1977, considerado um dos melhores de sempre.

Se gostarem tanto desta canção como eu, não deixem de ouvir o album inteiro. São 11 canções incríveis que nunca mais vão querer deixar de ouvir.

 

Não me sai da cabeça #27

Nestes últimos dias tenho andado altamente viciada na discografia de Hanni El Khatib, um cantor, músico e liricista americano, com um estilo que oscila entre o rock, blues e folk, e que tem uma sonoridade semelhante aos The Black Keys.

Tem três albuns editados, Will the Guns Come Out (2011), Head in the Dirt (2013) e Moonlight (2015), e eu gosto imenso de qualquer um deles.

Como é que o descobri? Através do cinema, of course!

Se viram o trailer do filme Slow West é impossível que não tenham reparado na música de fundo, esta Come Alive do seu primeiro album. Apesar de ter muitas favoritas, esta foi a que me fez descobrir este músico, por isso é a que faz mais sentido partilhar com vocês.

Neste Dia... 21 de Fevereiro

Hoje prestamos homenagem a uma das grandes divas da música, a única, incrível e brilhante Nina Simone, uma das maiores vozes do jazz, blues, soul, gospel e R&B de sempre.

Nascida com o nome Eunice Kathleen Waymon, em 1933 no estado da Carolina do Norte, nos EUA, foi cantora, pianista, compositora e activista pelos direitos civis, tendo falecido aos 70 anos, em 2003, no dia 21 de Abril, na sequência de cancro da mama.

Foi os 3 anos que começou a tocar piano, começando depois a apresentar-se na sua igreja e aos 12 anos deu o seu primeiro concerto de música clássica. Foi também nessa altura que se começou a afirmar como uma defensora dos direitos civis. Como a família não tinha muitos recursos, e o talento de Nina era reconhecido, foi providenciado um fundo local para que a jovem pudesse continuar a estudar. Desta forma conseguiu ingressar na conceituada Juilliard School of Music em Nova Iorque. Começou a apresentar-se em bares para cobrir as despesas e adoptou em 1954 o seu nome icónico "Nina Simone".

Nina Simone.jpg

 

Quatro anos depois casou-se e lançou também o seu primeiro album Little Blue Girl, que teve bastante sucesso. Entretanto divorciada, casou-se novamente em 1961, do qual viria a nascer a sua única filha. O album de 1964, Nina Simone in Concert, abordou pela primeira vez o tema dos direitos civis nas suas canções, sendo que a partir daí esta temática tornar-se-ia uma constante no seu repertório. Durante os anos 70 viveu em diversos países, como os Barbados, na Libéria, Suíça e Holanda, acabando por se fixar na França em 1992. Nesse ano publicou a sua autobiografia I Put a Spell on You.

Foi nomeada 15 vezes aos Grammys, mas nunca venceu nenhum, e foi premiada com um Grammy Hall of Fame Award. Durante a sua vida lançou mais de 40 albuns ao vivo e em estúdio, sem mencionar as compilações. O último foi de 1993 com o nome A Single Woman.

Entre os seus maiores sucessos encontram-se My Baby Just Cares For Me, Don't Let me be Misunderstood, I Put a Spell on You, Ne me Quitte Pas, Feeling Good, ou Sinner Man. Durante as suas actuações era conhecida pela sua forte presença em palco, pelos seus silêncios, pelos seus monólogos e diálogos com audiência, sendo quase hipnótica.