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La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

Queridos Leitores

Como já devem ter reparado, desde há uns tempos para cá, as nossas publicações tornaram-se cada vez menos frequentes. Se há uns meses conseguíamos publicar diariamente um ou mais posts, nos dias de hoje, essas publicações tornaram-se cada vez mais espaçadas, com semanas de intervalo.

Esta situação deve-se, como vocês já sabem, aos desafios recentes que surgiram nas nossas vidas: uma de nós começou a trabalhar, a outra iniciou um novo ciclo de estudos. Conciliar estas actividades com as que já existiam na nossa vida não tem sido fácil, e o blog tem-se ressentido.

Apesar de não estarmos cá tanto quanto gostaríamos, não deixamos de pensar no blog, nos posts que queríamos fazer, e que por uma razão ou por outra, vão ficando adiados, até que acabem por ficar esquecidos. Parecendo que não, este progressivo "abandono/esquecimento" do blog tem-nos custado muito. Porque este é um projecto de que ambas gostamos muito, que nos realiza e faz sentir bem. Um projecto que já fez dois aninhos. E assim, acabamos por nos sentir mal por não alimentar o blog como outrora.

De forma que tomámos uma decisão. Decidimos que, por agora, vamos "dar um tempo" no blog. Acreditem que é uma resolução que nos custa muito, mas sentimos que não estamos a corresponder às nossas expectativas (e às vossas), e que por ora será melhor parar um pouco, e repensar bem o blog.

Este é o nosso 770º post.

Não será o último, pois isto não é um adeus, mas apenas um "Até já!". E por isso, esperem por nós, que nós prometemos não nos desligar deste mundo da blogosfera. Até breve!

 

La Vie en Chérie Bloggers

A. & D. 

Chérie, hoje apetecia-me ver... The Last King of Scotland

Hoje trago-vos um filme que já estava na minha (infinita) lista há alguns anos. Por falta de vontade, por falta de tempo ou mesmo de disponibilidade, acabei por ir adiando e entretanto ficou esquecido nos confins do meu disco. 

The Last King of Scotland ou O Último Rei da Escócia, como ficou conhecido em Portugal, data de 2006 e é uma produção britânica. Baseado no livro homónimo de Giles Foden, este drama biográfico foi realizado por Kevin Macdonald. 

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Acompanhamos Nicholas Carrigan (James McAvoy), um jovem médico, recém-formado, que anseia por novas experiências e por descobrir novos horizontes. Alista-se numa missão e acaba por partir para uma pequena cidade no Uganda, país governado então pelo militar Idi Amin Dada (Forest Whitaker). 

Quando o presidente sofre uma lesão, Carrigan está por perto e acaba por controlar a situação, tornando-se, a partir daí médico pessoal de Dada. Ao longo dos anos, entre os protagonistas é desenvolvida uma ligação de amizade, sendo que o médico acaba por se tornar também conselheiro do presidente. 

Porém, com o decurso dos anos, Nicholas descobre que o presidente não é quem aparentava ser, tendo uma personalidade bastante violenta, perigosa e sombria. Consequentemente, o médico expressa o seu desejo de abandonar o país devido a todas as atrocidades que presenciou, o que lhe é negado por Dada, deixando Nicholas numa situação bastante complicada. 

Apesar de a história ser contada na perspectiva de uma personagem fictícia - Nicholas - todos os factos retratados no que respeita a Idi Amin Dada são verdadeiros. Este foi um ditador que oprimiu e maltratou o povo ugandês entre 1971 e 1979, tendo inclusive a fama de ser canibal. 

As minhas expectativas face ao filme não eram muito elevadas, confesso, mas acabei por ser bastante surpreendida. A realização não ultrapassa a vulgaridade mas as interpretações de Forest Whitaker e James McAvoy são extraordinárias, dando o destaque merecido a este filme. Whitaker ganhou o óscar de melhor actor e, na minha opinião, é completamente merecido, pois existem cenas na sua personagem que tocam quase a loucura e ainda assim, estão perfeitas. 

 

Classificação: 8/10

Chérie, hoje apetecia-me usar... um CC Cream

Hoje em dia vivemos numa correria constante, num mundo apressado, numa roda vida que não nos permite ter tempo nem para as mais pequenas coisas. Uma dessas coisas é a maquilhagem - levante o dedo quem consegue todos os dias um ritual de maquilhagem impecável sem chegar um minuto atrasada ou acordar mais cedo propositadamente para o efeito. A indústria aproveitou-se e desevolveu alternativas que nos permitem economizar algum tempo, sendo uma delas os BB e CC Cream. Se se estão a questionar em relação à diferença, é bastante simples: são ambos cremes correctores, sendo que a acção matificante/correctora e a consistência são maiores no CC, providenciando uma maior cobertura e um efeito mais natural. 

Vou confessar, sou adepta do ritual tradicional (limpar - tonificar - hidratar - maquilhar), portanto não uso este tipo de produtos diariamente. No entanto, quando não tenho tempo de aplicar maquilhagem correctamente passo apenas o CC Cream e já está - efeito pele natural sem aquele ar de "oh não acabei de acordar" num instante! 

Eu uso o CC Cream da Bioten, no tom light, pois a minha pele é mesmo muito clara. Na altura comprei por ter um preço acessível e porque os produtos da Bioten são compostos, maioritariamente, por ingredientes naturais, mas acabei a ficar bastante satisfeita. Tem uma consistência óptima e a cor adapta-se perfeitamente ao meu tom de pele. Quanto à cobertura é boa, no entanto eu não tenho muitas marcas nem imperfeições, pelo que, não consigo avaliar bem se será eficaz nessas situações. 

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Importa ressalvar que estes cremes apesar de terem um componente hidratante não substituem um bom creme hidratante, portanto o ritual deverá ser sempre o mesmo: limpar (leite, gel ou mousse consoante o tipo de pele), tonificar (adaptado também à pele em questão), hidratar (ponto mais importante, adaptando o creme à pele) e depois colocar então o CC Cream. Eu gosto ainda de aplicar o primer de maquilhagem entre o hidratante e o CC, de modo a tornar a pele mais lisa e uniforme. Outro aspecto a ter em atenção é não usar um creme hidratante muito hidratante, uma vez que o CC já tem este componente e podemos dar um aspecto de pele oleosa e não natural. 

 

E vocês? São adeptas do CC Cream? Como e qual costumam usar?

Chérie, hoje apetecia-me ver... Deadpool

Sendo aclamado por muitos, como um dos filmes do momento, trago-vos hoje a crítica de Deadpool. Este aborda uma personagem bastante singular, pois não sendo o herói da história, Wade Wilson (Ryan Reynolds) acaba por não ser um vilão, constituíndo aquilo que no mundo dos quadradinhos se chama de anti-herói. 

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Wade, um antigo militar e actual mercenário, descobre o amor da sua vida numa stripper com uma infância problemática, Vanessa Carlysle (Morena Baccarin). Tudo corre bem até ao momento em que Wade descobre que tem cancro numa fase já bastante avançada e, apesar de Vanessa demonstrar todo o seu apoio, ele decide fugir.

É então que entra num programa militar (Arma X, o mesmo que mutou o Wolverine) com a promessa de eliminar o seu problema de saúde. Verdade seja dita o problema desapareceu, porém, Wade ficou completamente desfigurado como consequência desse programa que criava mutações.

No decurso da sua transformação, Wade inicia a sua vingança contra o homem que o transformou em aberração. A par com esta demanda, o protagonista encara ainda a difícil tarefa de reconquistar o coração de Vanessa, o amor que abandonou no passado. 

Cheio de momentos engraçados, este é o filme do mundo Marvel mais adequado ao campo adulto, na medida em que, o protagonista é desbocado, tem linguagem inapropriada e faz um uso abusivo da violência. Ryan Reynolds é, para mim, um actor deveras monótono, porém, aqui, consegue dar uma vida e um carisma impensáveis à personagem principal, tornando o filme extremamente agradável e o Deadpool extremamente gostável. 

 

Classificação: 8/10 

 

P.S - se tiverem oportunidade vejam no cinema, vale a pena e vão ficar com esta música na cabeça! 

Chérie, hoje apetecia-me ir... jantar a um Cartel

Calma! Não estamos a falar de um cartel daqueles que vemos nos filmes de televisão. Embora a temática seja precisamente essa, falamo-vos do novo restaurante do Parque das Nações, em Lisboa - Cartel 36. 

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No 3C da Rua Sinais de Fogo, tudo começa com uma linha de pó branco. Não comecem já a pensar coisas, que é apenas azeite em pó, que podem colocar em pão, servindo de couvert.

O menu mantém-se dentro da temática, sendo, por exemplo, as sobremesas referidas como sicários. Podem encontrar o menu e mais pormenores aqui

Quanto ao horário é das 12-2h, sendo que no período nocturno, este local aposta mais no serviço de bar. 

 

E então? Convencidos a experimentar este restaurante tão característico? 

Chérie, hoje apetecia-me ver... The Longest Ride

The Longest Ride, ou Uma Vida ao Teu Lado como foi apelidado em Portugal, é um filme de 2015 baseado no romance homónimo de Nicholas Sparks.  

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Neste filme acompanhamos duas histórias, vividas por diferentes pessoas, em gerações distintas. No início do filme vemos uma rapariga, Sophia Danko (Britt Robertson), que é convencida pelas amigas a ir a um rodeo, apreciar os cowboys. Aqui conhece o destemido e aventureiro Luke (Scott Eastwood) e ambos se apaixonam imediatamente (so far, so predictable). Paralelamente é-nos apresentado um homem idoso, com cerca de 90 anos, doente e sozinho. Trata-se de Ira Levinson (Alan Alda), que tem um acidente de carro num local isolado. 

As histórias cruzam-se quando Sophia e Luke regressam de um encontro e se deparam com o carro acidentado de Ira. Luke resgata imediatamente o idoso, porém ele pede a Sophia que salve uma caixa que se encontrava no carro. Já no hospital a protagonista começa a folhear o conteúdo da caixa e depara-se com cartas de amor antigas, trocadas entre Ira e o amor da sua vida Ruth (Oona Chaplin), falecida há nove anos. 

É então através dessas cartas, que Ira começa a reviver o seu amor, contando a sua história com Ruth a Sophia. Ira demonstra à jovem que amar alguém nem sempre é fácil, que esse alguém nem sempre é a pessoa que queremos que seja, mas que independentemente disso é a pessoa que amamos e devemos apoiar. 

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Não se destaca pelas prestações, até porque tanto Britt Robertson como Scott Eastwood ainda têm um longo caminho a percorrer na estrada da representação. A história, apesar de ser mais um romance do conceituado Nicholas Sparks, destaca-se dos demais, combinando duas tramas que se cruzam, transmitindo uma moral comum. Deste autor não tínhamos um romance tão bom desde The Notebook

Ah! Público feminino, o Scott desnuda-se parcialmente, por isso vejam! ;) 

 

Classificação: 7/10

Chérie, hoje quero ir... ao Museu Berardo

A nossa sugestão de hoje passa por uma visita ao conhecido Museu Colecção Berardo, situado em Belém, e inaugurado em 2007. Este é um espaço que agradará a todos os apreciadores de arte moderna e contemporânea, e que conta com uma vasta colecção de obras neste género. Entre os artistas mais célebres, que têm obras expostas neste museu, encontram-se Pablo Picasso, Salvador Dalí, Marc Chagall, Max Ernst, Emilio Greco, Roy Lichtenstein, Andy Warhol, René Magritte, Joan Miró ou Piet Mondrian. E também não faltam portugueses como Joana Vasconcelos, Paula Rego, Mário Cesariny ou Amadeo de Souza- Cardoso.

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Como vêem, não faltam boas razões para (re)visitarem este museu, que além da colecção permanente, apresenta ainda exposições temporárias. Consultem mais informações aqui. Se, contudo, ainda estão a ponderar se valerá a pena ir, deixem que vos diga que a entrada é gratuita, e que apenas para alguma das exposições temporárias é que poderá ser necessário bilhete. Quem disse que a cultura era cara?

O museu está aberto todos os dias, com um horário bastante alargado, desde as 10h às 19h. E claro que, estando por Belém podem sempre aproveitar para visitar outros monumentos e museus nas imediações, ou simplesmente aproveitar para dar um belo passeio à beira-rio.

Se ainda não foram àquele que é um dos museus mais visitados em Portugal e no mundo, então não percam esta oportunidade. Escolham um dia, uma hora e uma companhia, e partam rumo a Belém para uma visita ao Museu Colecção Berardo.

Chérie, hoje apetecia-me ir... a um Irish Pub!

É verdade que ultimamente temos andado um pouco ausentes aqui do blog, mas é por boas causas, uma de nós encontra-se em fase de exames e a outra em fase de adaptação ao novo emprego. Assim, para vos compensar, trazemo-vos uma sugestão muito descontraída, ideal para uma sexta-feira ou um sábado à noite. 

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A morada é Rua dos Remolares nº8, no Cais do Sodré em Lisboa, portanto, bastante acessível em termos de transportes (metro, autocarro, comboio, etc.). A temática deriva da cultura Irlandesa: madeiras escuras, estofos verdes e música ambiente (às sextas-feiras). 

O bar de que vos falo chama-se O'Gillins e habita na noite Lisboeta desde 1995, sendo o mais antigo dos Irish Pubs da capital. Está aberto das 11h às 02h e serve petiscos, brunch e a típica cerveja Guiness

Portanto, é só juntar os amigos, combinar as horas e dirigir-se ao local para uma noite bem passada! 

 

Já conhecem? O que acharam? 

 

P.S - Domingos transforma-se num bar de quiz

Chérie, hoje apetecia-me ir... ao Panteão Nacional

Já não é recente a ideia de homenagear os entes mais queridos do país. Remonta a 1836 a decisão do então ministro Passos Manuel, de criar um Panteão Nacional. Durante muitos anos a ideia não saiu da caixa, até porque não existia um local definido para edificar o monumento. 

Foi em 1916, através do Decreto-Lei nº520 de 19 de Abril, que a Igreja de Santa Engrácia passou a ter o estatuto de Panteão Nacional. A construção da referida Igreja, em Santa Clara, começou em 1682, tendo apenas terminado em 1966, ano da sua inauguração pelo Cardeal Cerejeira.  

Com arquitectura predominantemente barroca, conserva, sob a cúpula moderna, o espaço majestoso da nave, animada pela decoração de mármores coloridos. Do terraço é possível ter uma vista espantosa sobre o rio Tejo. 

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Hoje é possível visitar este monumento que alberga vários heróis e personalidades de renome, no seguinte horário: 

  • Maio a setembro, das 10h00 às 18h00 (última entrada às 17h40).
  • Outubro a abril, das 10h00 às 17h00 (última entrada às 16h40).
  • Encerrado: Segunda–feira, 1 de Janeiro, domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de junho, 24 e 25 de dezembro. 

Quanto a preços, o ingresso custa 4€. No entanto existem isenções e descontos que podem consultar aqui.

Chérie, hoje apetecia-me ver... Legend

Foi já há alguns meses que partilhei convosco a minha vontade de ver este filme, quer pela história, quer pelo actor principal, quer pelo realizador - posso dizer que as minhas expectativas eram bastante elevadas. 

Legend, traduzido para Lendas do Crime em território luso, é um filme britânico de 2015, dirigido por Brian Helgeland (L.A. Confidential) e estrelado por Tom Hardy que, interpreta os temíveis irmãos Kray.

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Reggie Kray (Tom Hardy) é o mais ponderado dos gémeos, dono de casinos, clubes noturnos e um punhado de negócios menos legais. Ronnie Kray (Tom Hardy) é doente psiquiátrico, esquizofrénico, encontrando-se numa instituição adequada até que Reggie o consegue "libertar". Juntos formam uma equipa que, através de homicídios, extorsões e vários outros crimes, procura dominar a capital britânica. Ao longo de cerca de duas horas acompanhamos a ascensão dos infames gémeos Kray que culmina com a sua detenção. A história é contada do ponto de vista de Frances Shea (Emily Browning), namorada e, depois, esposa de Reggie Kray, que assume aqui o papel de narradora. É através dela que nos são relatados todos os crimes dos Kray, assim como todos os aspectos das suas vidas pessoais. 

Tom Hardy tem aqui uma excelente oportunidade para brilhar, mostrando a sua enorme versatilidade, uma vez que, apesar de gémeos, os Kray eram bastante distintos, física e psicologicamente. Enquanto a Reggie, o actor atribui um tom de voz mais sensato e uma aparência mais charmosa, a Ronnie é atríbuida uma cotação mais selvagem e um aspecto mais grosseiro e intimidante. Também Emily Browning está de parabéns, quer pela forma como vive e desenvolve a sua personagem, quer pelo tom de voz com que nos conta a história, que nos faz sempre querer ouvir a palavra seguinte. A banda sonora e a realização estão igualmente excelentes, uma vez que, Brian Helgeland nos mostra todo o realismo mágico envolvido nesta época e nestas carismáticas personagens. 

 

Classificação: 8/10