Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

Séries da minha vida #38 The Bletchley Circle

Hoje trago-vos uma mini-série inglesa que talvez seja desconhecida para a maioria, e da qual, até há bem pouco tempo, eu nunca tinha ouvido falar: The Bletchley Circle. Talvez me tivesse passado completamente despercebida, se não fosse pelo facto de uma das protagonistas ser uma actriz de quem gosto muito, .

Para aqueles que conhecem bem a história do Reino Unido durante o tempo da 2ª Guerra Mundial, o nome "Bletchley" não lhes será certamente desconhecido. Já eu confesso-me uma leiga na matéria. Vi o filme The Imitation Game, cuja história é precisamente ambientada nessa época, mas entretanto já nem me lembrava da importância de Bletchley durante a guerra, pelo que já podem ver como o meu conhecimento é diminuto. Apesar disso, resolvi dar uma hipótese a esta série, sem grande convicção, mas que acabou por me conquistar.

The Bletchley Circle.jpg

Ora bem, a série foca-se em quatro mulheres que trabalharam em Bletchley Park durante a guerra, em funções relacionadas com a descodificação dos códigos das mensagens alemães. Anos depois, estas mulheres estão reintegradas na sociedade, em funções completamente normais, e escondem de todos o seu passado brilhante. Susan Gray (Anna Maxwell Martin) rendeu-se a uma vida pacata e rotineira de dona de casa, mas está ávida por voltar a desempenhar um trabalho que a estimule.

As notícias sobre os sucessivos homicídios de algumas raparigas capturam a sua atenção, e Susan dedica-se a tentar encontrar um padrão que lhe indique uma pista para o assassino. Mas ao reconhecer que as suas capacidades são insuficientes, resolve procurar as suas colegas de Bletchley: Millie (Rachel Stirling), Jean (Julie Graham) e Lucy (Sophie Rundle). Embora reticentes inicialmente, cada uma delas decide ajudar Susan a resolver o caso.

The Bletchley Circle.jpg

Cada uma destas mulheres apresenta os seus pontos fortes, que se complementam entre si, formando uma equipa coesa, sensata e inteligente. As actrizes que dão vida a estas personagens fazem um trabalho excelente, o que aliado a histórias bem construídas, e com bons valores de produção, criam uma série com grande qualidade que, não sendo a mais original, consegue cativar-nos pelas personalidades das protagonistas, e pelo argumento.

A primeira temporada estreou em 2012, é composta por 3 episódios e é altamente viciante. Eu não descansei em quanto não a vi toda. Além de a história ter um tema atractivo, apresenta várias reviravoltas e muitos momentos de tensão e adrenalina que tornam impossível não querer saber o que vai acontecer a seguir. 

A segunda temporada é de 2014 e tem 4 episódios, divididos por 2 histórias distintas. Depois de ter visto a primeira temporada, as minhas expectativas estavam muito altas e confesso que fiquei um pouco desiludida, porque além de as histórias serem mais medianas e não terem tanta acção, também não houve tantas surpresas. Penso que a série também falhou ao apressar a resolução dos casos, tornando tudo demasiado fácil, enquanto que na primeira temporada isso não se verificou. 

Se gostarem de séries de época, em especial do pós-guerra, e se estiverem à procura de uma série com protagonistas femininas fortes e com personalidade, então de certeza que vão gostar desta série. Vale mesmo a pena darem uma hipótese, nem que seja apenas à primeira temporada.

 

Classificação: 8/10

Livraria Chérie #19 As Dez Figuras Negras

Aqui há uns tempos partilhei convosco que queria muito ver a mini-série And Then There Were Nonea mais recente adaptação da obra com o mesmo nome, de Agatha Christie. Contudo, também decidi que teria de reler o livro em questão, por forma a lembrar-me bem dos pormenores daquele que é um dos meus livros favoritos de sempre, e sem dúvida o melhor que li desta escritora.

A obra foi publicada em 1939 e conta com vários títulos diferentes, quer nas versões inglesa/americana, quer nas lusófonas. Na versão original, britânica, o título é Ten Little Niggers, mas o livro ficou mais associado ao título americano, And Then There Were None, sendo que nas terras do tio Sam também é conhecido por Ten Little Indians. Já em Portugal os títulos variam entre Convite para a Morte e As Dez Figuras Negras, sendo que penso que este último, tal como o nome original, seja o mais sugestivo.

Trata-se do livro mais vendido de Agatha Christie, o qual era também um dos favoritos da autora. Já foi adaptado diversas vezes no teatro, cinema, televisão e rádio, entre outros. Mais do que um policial ou um thriller, As Dez Figuras Negras é um verdadeiro livro de suspense e terror.

As Dez Figuras Negras - Agatha Christie.jpg

 

Dez pessoas viajam até uma mansão situada numa ilha isolada na costa do Devon. As razões que levam cada um desses desconhecidos até esse local são diferentes, e cedo os convidados se apercebem de que algo não bate certo. Nessa mesma noite têm a confirmação dessa suspeita: o anfitrião acusa cada um deles de ocultar um terrível segredo. Pouco depois, para surpresa de todos, um dos convidados morre subitamente. Na manhã seguinte, outra pessoa é encontrada morta. As restantes pessoas começam então a aperceber-se de que aquelas mortes não são uma coincidência, mas sim, obra do misterioso anfitrião, e que este não tenciona parar até que todos estejam mortos. A tensão atinge níveis insuportáveis, especialmente devido aos contornos macabros que envolvem cada um dos homicídios. É que cada um deles é feito de acordo com uma arrepiante lega-lenga infantil, e à medida que os assassinatos se sucedem, cada uma das dez figuras negras colocadas sobre a mesa de jantar são misteriosamente subtraídas...

 

Se este breve resumo vos deixou arrepiados, então já têm uma pequena amostra do crescendo de terror e suspense que se faz sentir ao longo das páginas deste livro. Ao mesmo tempo que os convidados na ilha vão ficando cada vez mais assustados, também nós, os leitores, vamos sofrendo com a antecipação do que virá a seguir, de quem será a próxima vítima, e de quem será, afinal, o autor desta ideia tão tétrica. 

Agatha Christie atinge aqui o seu expoente da sua imaginação ao contar uma história tão fascinante, que se torna quase impossível não ler o livro de seguida. Se da primeira vez que o li foi exactamente isso que fiz, desta feita demorei mais, saboreando os pormenores e o fim que já conhecia. A forma como esta história é contada é excelente, e durante a leitura também nós estamos presos com aquelas personagens, sofrendo com elas o pânico e terror daquela situação. Houve várias momentos que me deixaram verdadeiramente assustada, logo desde o início, porque é imediata a sensação de que algo está errado e, tal como num filme de terror, é possível sentir que algo de terrível está prestes a acontecer. Mesmo nesta releitura, voltei a sentir-me assim, tal é a mestria de Agatha Christie.

Não vou adiantar-me muito mais, porque penso que este é um daqueles livros dos quais menos se souber, melhor. Apenas adianto que o fim é verdadeiramente mindblowing. Em suma, este livro é excelente, excelente, excelente, e se ainda não o leram nem sabem o que estão a perder!

 

 Classificação: 

Livraria Chérie #18 Anúncio de um Crime

No mês passado terminei a leitura de Anúncio de um Crime, mais um policial de Agatha Christie, mas a crítica ficou entretanto adiada. Até agora.

Esta obra data de 1950 e foi publicada sob o nome A Murder is Announced, sendo considerado um dos clássicos do género, e ainda um dos favoritos da própria autora.

A acção decorre na vilazinha inglesa de Chipping Cleghorn, onde é anunciado no jornal local que terá lugar um assassinato nessa sexta feira, em Little Paddocks, para o qual todos estão convidados. Esta é a residência de Letitia Blacklock, que aí vive com os seus primos Patrick e Julia, a sua amiga de infância Dora e duas empregadas. Ao lerem esta notícia, vários habitantes ficam intrigados, e decidem comparecer, pensando tratar-se de um jogo da dona da casa. Contudo, aí está o senão: também Letitia fica perplexa com esta notícia, pois não foi ela quem a publicou.

Chegado o dia fatal, os amigos reunem-se em Little Paddocks, as luzes apagam-se e o suspense começa. Soam tiros, o pânico instala-se e eis que o assassinato acontece.

 

Anúncio de um Crime - Agatha Christie.jpg

 

Neste livro temos a presença da famosa Miss Marple, que deslinda o caso, mas que tem um papel bastante secundário comparativamente com o do detective Dermot Craddock. Penso até que ela esteve um pouco "apagada", quando comparado com outros livros em que ela aparece. 

Gostei imenso de ler este livro, especialmente à medida que a trama avançava, e o enredo se adensava. Os capítulos finais foram especialmente entusiasmantes, tendo em conta as sucessivas revelações que se foram fazendo. O assassino não foi particularmente surpreendente, uma vez que já tinha ponderado essa hipótese várias vezes, mas a razão por detrás do crime sim. Aliás, foi o facto de não encontrar um motivo para esse personagem ser o assassino, que me fez abandonar essa hipótese. Mas obviamente que Agatha Christie com a sua mente genial conseguiu criar a história perfeita que explicasse o crime.

Nesta obra é abordado um tema comum a muitas situações de crime: o que é que as testemunhas realmente viram, ou ouviram, e até que ponto é que foi a sua mente a acrescentar pormenores, de acordo com aquilo que assumem que teria acontecido. Também existe uma forte componente psicológica que explica o crime, muito mais do que as típicas razões que geralmente são atribuídas, e que foi um dos pontos fortes deste policial. Além da escrita de Christie ser, como sempre, muito boa, penso que nesta obra ela desenvolveu mesmo bem as personagens, e isso fez toda a diferença. Noto isto especialmente quando comparo este livro com os dois últimos que li da autora, A Casa Torta e O Cavalo Pálido, que não tiveram personagens tão interessantes. O assassino deste livro, por exemplo, foi bastante mais bem criado e tem uma evolução mais complexa. Assim, senti-me realmente parte daquele ambiente, e motivada a conhecer e acompanhar aquelas pessoas. Não deixem de ler!

 

Classificação: 

Séries da minha vida #26 Fargo

No ano passado estrearam dois fenómenos televisivos que foram a perdição dos espectadores e da crítica. Um deles foi True Detective, do qual já falámos aqui, e o outro foi Fargo. Esta constituía uma espécie de adaptação do filme com o mesmo título dos irmãos Coen, estreado em 1996.

Quando toda a gente começou a falar nesta série, eu decidi que a ia adicionar à minha watchlist, até porque sabia que o filme Fargo era considerado um dos melhores de sempre, fazendo até parte do Top 250 do IMDb. Contudo, eu ainda não tinha visto este filme, e por isso decidi que faria mais sentido vê-lo antes da série. Infelizmente, a história deste não me cativou particularmente, pelo que a minha vontade em ver a série diminuiu consideravelmente, razão pela qual a adiei até agora. Até que este Verão achei que não faria mal dar-lhe uma hipótese porque, afinal, são "só" 10 episódios, e podia sempre desistir se não gostasse... Ainda bem que o fiz, porque o primeiro episódio conquistou-me imediatamente, e os restantes não ficaram nada atrás. 

Não quero adiantar muito acerca da história, mas conto-vos o essencial: mantendo-se fiel às raízes de outros trabalhos dos irmãos Coen, que são os produtores desta série, o protagonista é um homem que é testado diariamente até aos seus limites, e que se encontra num estado passivo à espera de algo que desencadeie uma explosão que o liberte. Esse "algo" virá sob a forma de Lorne Malvo (Billy Bob Thornton), que levará este homem, Lester Nygaard (Martin Freeman), a questionar as suas atitudes e as dos outros, sendo o responsável pela notável metamorfose que Lester sofre ao longo de 10 episódios.

Fargo Poster.jpg

Sinceramente não sei como falar de todos os pontos positivos desta série, porque são infindáveis. Penso que o principal é o argumento, que é brilhante, e que nos conta uma história que tem tanto de drama como de comédia, de thriller e de romance, de crime e de família, e que nos oferece cenas, frases e personagens únicas. Noah Hawley, o argumentista e realizador desta série, conseguiu criar um conjunto de situações incríveis que se inter-relacionam das formas mais impossíveis, e soube contá-las da melhor forma, recorrendo muitas vezes a recuos no tempo, que permitiram pouco a pouco saber os antecedentes dos vários personagens. E que personagens!, até as mais insignificantes são complexas, cómicas e deliciosas.

O que me leva ao segundo grande factor desta série: o elenco. Billy Bob Thornton encarna um vilão maravilhosamente insensível e sádico, excêntrico e irresistível. Tanto ele como Martin Freeman mostraram aqui tudo aquilo de que são capazes de fazer, dando um verdadeiro "show" de representação. Os outros actores também são bastante bons, especialmente Allison Tolman, a heroína da história, no papel da agente Molly Solverson. Além destes, temos ainda outros nomes conhecidos como Colin Hanks, Bob Odenkirk, Oliver Platt ou Kate Walsh.

Fargo Personagens.jpg

Foram várias as vezes em que depois de ver uma cena marcante, voltei atrás para a rever, uma e outra vez, surpreendida com a qualidade do que estava a ver. Sim, porque além do argumento e dos actores, a forma como a série foi executada a um nível mais técnico foi também irrepreensível. Falo da banda sonora que me lembrou a de Birdman, e que aumentava exponencialmente a qualidade do que via, e da fotografia e realização impecáveis que me transportaram para as paisagens geladas do Minnesota.

Relativamente a comparações com o filme, já devem ter percebido que gostei muito mais da série, e que acho que esta tem uma qualidade bastante superior. É um produto bastante diferente em termos de história, não existindo personagens em comum, mas sim situações e certos aspectos que nos remetem imediatamente para o filme, de certa forma homenageando-o. Existe até uma cena que nos indica que os acontecimentos desta série decorrem posteriormente aos do filme, o que constitui um bónus.

Que mais posso dizer, de forma a convencer quem ainda não viu esta série, a dar-lhe uma hipótese? Se não adoraram o filme, tal como eu, não perdem nada em tentar. Se é um dos vossos favoritos e estão com medo de sair desiludidos, então estão a perder tempo: do que li, todos os fãs do filme são fãs da série. Se nunca viram o filme, então ainda é melhor, porque não sabem praticamente nada do que podem encontrar.

 

Classiificação: 9/10

Chérie, hoje apetecia-me ver... The Big Lebowski

Recentemente decidi-me a ver este The Big Lebowski, ou em português O Grande Lebowski, um filme de 1998 realizado e escrito pelos irmãos Joel e Ethan Coen. Estava um pouco apreensiva, porque nenhum dos três filmes que vi destes realizadores me apelou particularmente, e também não sabia praticamente nada sobre este filme. Geralmente conheço os resumos da histórias, vi os trailers e li comentários/opiniões sobre os filmes que vejo, mas neste caso estava em branco. Desta forma, não tinha criado expectativas, o que me permitiu encarar este filme de uma forma aberta e sem nenhum ideia pré-concebida na minha cabeça.

The Big Lebowski.jpg

Ao contrário do que costumo fazer nas outras críticas que tenho escrito, não vos vou contar do que trata este filme, nem vou escrever um resumo dos acontecimentos que levam a que esta história se desencadeie. E porquê? Porque a minha experiência de ver este filme "às cegas" foi extremamente positiva, não só pela qualidade do filme, mas porque tudo era novo para mim, as cenas, as personagens, os diálogos, etc., o que me permitiu apreciar o filme de uma maneira diferente. Ou melhor, tudo tudo, não. O único facto que eu sabia era que o personagem principal deste filme era o Dude, interpretado por Jeff Bridges, mas num filme de quase 2h este elemento é insignificante. 

Desde o primeiro momento que este filme nos causa uma sensação de estranheza. Entramos de rompante na vida deste Dude sem saber nada sobre ele, e pouco tempo depois vemo-nos envolvidos numa valente embrulhada que tenderá a complicar-se ao longo da acção, qual bola de neve. Cada cena consegue ser mais estranha do que a anterior, tanto que passei boa parte do filme, já envolvida no seu espírito, a murmurar "Dude, seriously wtf, man?". Mas é precisamente essa estranheza, associada a um sentido de humor negro, que fazem deste filme uma excelente comédia, muitíssimo original. 

The Big Lebowski.jpg

Apesar de ter adorado a história, que cena após cena se tornava cada vez mais interessante e mirabolante, com diálogos divertidíssimos e que só apetece repetir vez após vez, para mim o ponto mais forte deste filme foi o espantoso elenco reunido. Jeff Bridges é o carismático e boa onda Dude, e não consigo imaginar mais ninguém a fazer tão bem este papel. A ele juntam-se John Goodman, Steve Buscemi, Julianne Moore e Philip Seymour Hoffman nos principais papéis, com personagens excêntricas e cheias de peculiaridades que fazem delas verdadeiros achados. De referir também David Huddleston, Sam Elliott, Peter Stormare, John Turturro e David Thewlis. 

A nível de prémios, este filme passou incólume nas principais cerimónias, sem receber nomeações, mas ao longo dos anos tem adquirido um estatuto de filme de culto pelos seus fãs, com direito a um festival nos EUA, e outro no Reino Unido e, espantem-se!, até foi fundada uma religião tendo por base a filosofia do Dude, chamado Dudeísmo!

Sinceramente, não esperava gostar tanto deste filme, e fui surpreendida pelo quanto me consegui rir com ele, e relacionar-me com os personagens. Não deixem de ver!

 

Classificação: 8/10

Neste Dia... 23 de Maio

Live Fast, Die Young

 

Este podia ter sido o lema da dupla fora-da-lei mais famosa de sempre: Bonnie e Clyde. Jovens, livres, em busca de uma vida diferente e com um fim trágico há precisamente 81 anos atrás. Bonnie tinha apenas 23 anos e Clyde 25.

Bonnie Parker nasceu a 1 de Outubro de 1910 no Texas e casou-se com apenas com 15 anos com um colega da escola, e pouco depois separaram-se. Bonnie considerava a sua vida solitária e impacientava-se com a vida provincial da sua localidade, ansiando por algo mais.

Por sua vez, Clyde Barrow nasceu a 24 de Março de 1909 e mesmo tendo trabalho, dedicou-se desde cedo a pequenos roubos, sendo preso em 1926 e depois em 1930, já depois de ter conhecido Bonnie, e foi já na prisão que cometeu o seu primeiro assassinato. Uma vez livre, em 1932, começou a organizar pequenos roubos com Bonnie e outros comparsas. Rapidamente começaram também os assassinatos aos que se lhes opunham, e um ano depois eram já cinco as vítimas. Os confrontos com a polícia eram já mais frequentes e também estes começaram a ser assassinados. Em 1933 o irmão de Clyde, Buck volta a juntar-se ao grupo, e começam a viajar para outros estados, bem como a assaltar bancos. 

Bonnie and Clyde.jpg

A sua fama aumentava, pois além disto tinham sido apreedidos documentos e fotos do duo, que aumentavam o interesse do público. Com essa fama, tornou-se também mais difícil encontrarem lugares onde se esconder. Depois de terem um acidente que causaria a Bonnie grandes dificuldades de locomoção, a perseguição sobre eles intensifica-se e quase são apanhados várias vezes. Em 1934 Clyde consegue aquilo que sempre quis: vingança contra ao sistema, ao orquestrar e libertar presidiários da mesma prisão onde tinha estado. Com mais assassinatos, a publicidade negativa era mais do que muita e a hostilidade para com o duo era enorme, e chegam a ser oferecidas recompensas pelos seus corpos. Finalmente, a 23 de Maio desse ano Bonnie e Clyde são mortos dentro do seu carro, numa estrada no Louisiana. 

Apesar de odiados nos últimos dias de vida, foram milhares os que assistiram aos funerais de ambos. Hoje em dia, o seu legado permanece. Já tiveram direito a adaptações no teatro, música, televisão e cinema. Em 1967, Serge Gainsbourg e Brigitte Bardot gravam Bonnie and Clyde. No mesmo ano estreia o filme com o mesmo nome, com Warren Beatty e Faye Dunaway a interpretar os dois papéis principais, e que foi vencedor de 2 Óscares. Em 2013 o canal História produziu uma mini-série sobre o casal com Emile Hirsch e Holliday Grainger a interpretar Clyde e Bonnie.

E vocês já viram alguma destas (ou outras) adaptações das vidas deste célebre casal? Conheciam a sua história?

Bonnie and Clyde 1967.jpgBonnie and Clyde Mini Série 2013.jpg

Quero tanto ver #10 - Legend

Será na primeira quinzena de Setembro que poderemos ver Tom Hardy e Emily Browning juntos no cinema. Falo-vos da estreia de Legend, o filme que procura contar a história dos Irmãos Kray, gémeos do mundo do crime dos anos 50-60. 

Tom Hardy irá dar vida aos twins e o guião é do autor de L.A. Confidential. Aqui fica o teaser, quanto a vós não sei, mas com este actor, gangsters, e este argumento, não vou perder de certeza. 

Adopção

Quem segue o blog sabe que eu (A.) sou uma viciada em séries (bem, a D. também é, mas um bocadinho menos). Como devem ter reparado têm surgido mais posts com críticas a séries, e a razão é porque as séries que acompanhamos estão a chegar ao fim (a maioria delas). 

Para não ficarmos orfãs de série, decidimos adoptar novas: 

 

A

(só vou começar no final de maio, quando apenas me restar Game of Thrones e Penny Dreadful):  

Nova Imagem.jpg

 

D

(também só devo começar na mesma altura, quando Game of Thrones for a única série que me resta):  

The Americans - Fargo - Bates Motel Posters.jpg

Já ando para ver The Americans há um tempão, uma série que já conta com três temporadas e que tem tido óptimas críticas, embora passe um pouco despercebida. Relativamente a Fargo, apesar de não ser grande fã do filme, tenho de dar uma hipótese à série, uma vez que esta arrecadou imensos prémios, e também são só 8 episódios. Recentemente vi Psychopelo que já me sinto finalmente em condições de ver Bates Motel, outra série que já ando para ver desde que estreou. Entremeadas com estas séries, existem outras que também vou ver, nomeadamente algumas que deixei a meio e mini séries. Para descobrirem quais são continuem a ler-nos que eu depois dou notícias!

 

Identificam-se mais com quais? 

Têm outras sugestões? 

Séries da minha vida #4 Bates Motel

Reporta há uma semana atrás o dia fatídico em que comecei a ver Bates Motel. Apesar de ter duas temporadas, não consegui parar e foi excelente! A verdade é que já conhecia a série há imenso tempo, no entanto nunca me tinha disposto a ver, e agora aqui fica a review
Bates Motel, exibida pela A&E, é uma série de televisão de drama e crime, criada por Carlton Cuse, Kerry Ehrin e Anthony Cipriano. A série é no fundo uma prequela contemporânea do filme Psycho, de Alfred Hitchcock. Centra-se nas personagens Norma e Norman Bates, mãe e filho, antes dos acontecimentos do filme.

Bates-Motel-Season-2-New-Poster_FULL.jpg

Norman, interpretado por Freddie Highmore (o "miudinho" do Finding Neverland), e a sua extremosa mãe, Norma (Vera Farmiga), mudam-se para uma nova cidade após o estranho falecimento do marido de Norma e pai de Norman. Na nova cidade, White Pine Bay, adquirem um motel - o Motel Bates, fazem amigos, mas também muitos inimigos, o que dificulta a vida das personagens principais, que rapidamente compreendem o funcionamento obscuro da cidade em que se encontram. Podem achar que vos estou a contar pouco, a incluir poucas personagens no meu resumo, mas acreditem, é viciante e tudo o que eu possa dizer para além disto, será um spoiler.

Nova Imagem.jpgA série estreou em 2013 e devido a uma audiência bastante favorável foi renovada para uma segunda temporada. Em 2014, continuou o sucesso e foi renovada para uma terceira temporada, que eu aguardo ansiosamente e que estreia dia 9 de Março. 

 

Conheciam? Vão ver?