Com origem no Canadá, o primeiro episódio da série juvenil Goosebumps, Arrepios na versão aportuguesada, foi para o ar em 1995. 

Anos mais tarde chegou a Portugal, emitida pela SIC, procurando espalhar o terror na geração de crianças nascidas nos gloriosos anos noventa. Já nessa altura eu demonstrava potencial para ser uma ávida seriófila, pois gostava de acompanhar os Arrepios. No entanto, confesso que havia episódios que me deixavam a procurar hipotéticos monstros em todos os cantos e recantos de casa. 

Para aqueles que não se recordam, a série teve origem num conjunto de livros de R.L.Stine. A premissa era bastante simples: crianças ou adolescentes, envolvidos em situações fantasiosas de terror, que na maioria dos casos decorriam nos subúrbios ou em acampamentos.  

Goosebumps fez, claramente, parte da minha infância, mas acredito plenamente que se o mostrasse às crianças de hoje não teriam medo. Provavelmente eu própria se visse hoje, talvez não tivesse medo mas, digo-vos, na década de noventa, os Arrepios eram o real deal, assustavam qualquer um! 

Fiquem com o genérico: 

Lembram-se da série? Gostavam? Tinham medo?

Foi em 1994 que estreou uma série de desenhos animados que havia de fazer as delícias de todos os que tiveram oportunidade de a ver: a "Carrinha Mágica" ou "The Magic School Bus" no original.

Baseada numa série de livros com o mesmo nome, teve direito a 4 temporadas, num total de 52 episódios. A história era simples: uma professora excêntrica levava a sua turma de alunos em visitas de estudo a bordo da carrinha mágica, a qual mudava de forma, adaptando-se aos mais variados e inverosímeis ambientes. Isto permitia aos estudantes fazerem viagens até ao espaço, ao interior do corpo humano, ao deserto, vulcões, e a ambientes de vários animais e organismos. Além de ser extremamente divertida e com um visual apelativo, a Carrinha Mágica era uma série educativa que levava as crianças a descobrirem as maravilhas da ciência.

 As saudades que isto me dá!

Digam-me que não sou a única a "dançar" ao som disto, é que a música é tão contagiante!

Houve uma época em que os ritmos latinos já estiveram na berra. Quando eu era adolescente havia uma música que todos ouviam, todos gostavam e todos cantavam.

Hoje percebo que se calhar não é assim tão tchanan, que não é o hit do século. Mas não me venham dizer que num jantar com os amigos, num convívio casual, isto não cai bem, ora vejam lá o throwback: 

Tranquilizem-me e digam-me que também cantaram isto. (Ou então digam que não, e humilhem-me só um bocadinho)