Hoje sugerimo-vos uma visita rumo ao infinito e mais além! Vamos visitar a nossa Lua, os planetas vizinhos do Sistema Solar, percorrer a imensidão da Via Láctea, e daí para a frente, quem sabe? Tudo isto sem sairmos de Lisboa!

O local a que vos levamos hoje é o Planetário Calouste Gulbenkian - Centro Ciência Viva, situado na Praça do Império, em Belém. Este magnífico espaço data de 1965, e concretizou o sonho da Sociedade Portuguesa de Astronomia (1917) de que se criasse um espaço em Portugal dedicado ao estudo do espaço, e feito para que o grande público pudesse satisfazer a sua curiosidade acerca da incógnita do universo.

Ao fazerem uma visita ao planetário, poderão assistir a uma das várias sessões temáticas que este apresenta diariamente, todas relacionadas com o universo, mas diversificadas e apropriadas a diferentes faixas etárias. Durante a próxima semana haverá inclusive uma programação especial relacionada com o Natal. Podem consultar os horários aqui, e saber mais acerca das diferentes sessões aqui. Relativamente a preços, um bilhete normal é 5€, mas existem vários descontos de que podem beneficiar. Para isso basta consultarem esta página, na qual ficam também a saber os horários. Podem também aproveitar para ver a exposição acerca dos 50 anos do planetário, cuja entrada é livre, e que termina este mês. Podem ainda aceder à página no facebook, que vos dará as últimas novidades, aqui.

Esta semana já sabem. Juntem a família, os amigos ou os vossos mais-que-tudo, e levem-nos até Belém para contemplarem as maravilhas do céu, até verem estrelas!

É isso mesmo que leram! A sugestão de hoje passa por colocar uns patins e dar umas valentes quedas no gelo. 

Para os aventureiros e para aqueles que dominam a arte da patinagem temos o prazer de anunciar que a pista de gelo do Dolce Vita Tejo já se encontra aberta. 

Localiza-se na praça central, estando dotada de duas zonas, uma para crianças, com a mascote Beluga, e outra para os mais graúdos. Quanto ao horário, a pista do Dolce Vita Tejo está aberta das 16-21h de segunda a sexta-feira e das 11-22h nos fins de semana.

O valor (por meia hora) varia consoante o dia da semana, sendo que nos fins de semana os bilhetes custam 4€ e durante a semana 3.50€. 

Para usufruir da referida mascote é necessário pagar um extra de 0.75€ (durante a semana) ou 1€ (no fim de semana). 

Podem verificar toda a informação aqui! 

"Benditas, benditas águas

E correm sempre para nós

Às costas de fero gigante

Cantam numa linda voz

O gigante é todo de pedra

Sua força é a do leão

Para lhe chegar à cinta

Três homens não bastarão"

in Uma Aventura em Lisboa

Conseguem adivinhar a que monumento lisboeta se referem estas quadras? Se leram este livro, talvez ainda se lembrem, se não, experimentem e tentem descobrir... Desistem? Bem, é a este monumento que eu hoje vos proponho fazermos uma visita.

Trata-se do magnífico e grandioso Aqueduto das Águas Livres, um dos monumentos ex-libris de Lisboa, construído durante o século XVIII com o objectivo de transportar água até Lisboa.

No total, a sua extensão abrange cerca de 58km, estando dividido em vários troços e galerias, dentro e fora de Lisboa.

A principal zona visitável, e aquela a que vos sugiro a visita, encontra-se em Alcântara e tem 65m de altura e 941m de extensão com 35 arcos, sendo que um destes é o maior arco em ogiva de pedra do mundo. É fácil perceber porque se referem a ele como o "gigante de pedra" no poema acima.

Certamente que já passarem por baixo desses arcos, e provavelmente pensaram como seria bom se fosse possível visitar o Aqueduto. Se esse foi o vosso caso, o vosso sonho está prestes a tornar-se realidade.

Para isso, basta que se dirijam até à Calçada da Quintinha nº6 e adquiram o vosso bilhete pela módica quantia de 3€. Sim, leram bem, é possível percorrer o Aqueduto de uma ponta à outra, pelos dois lados, e maravilharem-se com a incrível visão de Lisboa por apenas 3€.

Existem ainda vários descontos de que podem usufruir e até a grupos de pessoas para quem a visita é gratuita. Se preferirem podem também fazer uma visita guiada por 5€, mas apenas no primeiro sábado de cada mês, e com marcação prévia.

O Aqueduto está abero de 3ª a Sábado, entre as 10h e as 17.30h, e encerra nos meses de Novembro, Dezembro e Janeiro. Podem consultar mais informações aqui.

E então? Vão arriscar e subir até ao "gigante de pedra" desafiando alturas, vertigens e outros medos que tais? É uma conquista que vai valer bem a pena, acreditem!

Oh não! O terror vai invadir a capital! Hide yourselves!  

Estou a brincar, é apenas mais uma edição do Festival Internacional de Filmes de Terror de Lisboa. Vulgarmente conhecido com MOTELx, o evento está a decorrer já desde dia 8, sendo que hoje dia 13 é o último dia. Porém, nada temam, ainda vão bem a tempo de se dirigirem ao Cinema São Jorge até ao final do dia. 

Agora é só consultar o programa e decidir qual o filme a ver.  

O bilhete pode ser comprado no Cinema São Jorge ou na bilheteira online Ticketline, sendo que os preços são os seguintes:

• Sessão Normal – 4€
• Curtas ao Almoço – 2€
• Sessões Duplas – 5€

Promoções

• 5 bilhetes = 15€  
• -25 e +65 anos = 3.5€
• Yorn – desconto 50%

Já foram? Gostaram?

Sim leu bem, a sugestão de hoje reporta a um programa bem invulgar. Esqueça a ideia de que numa estação de comboio só se ouve música através de phones.  

Esta é uma iniciativa do projecto "Olá de Novo", promovido pela empresa Infraestruturas de Portugal e é de cariz gratuito. Teve início em Julho e passou por várias estações de comboios da cidade de Lisboa, como podem verificar no programa. 

De momento e até 30 de Setembro, apenas poderá contar com esta iniciativa na Estação Ferroviária do Rossio, em Lisboa. As actividades musicais decorrem diariamente entre as 19-22h, sendo que o estilo de música varia consoante o dia da semana: 

Segundas - World Music

Terças - World Music

Quartas - Latin Folk Music

Quintas - Latin Folk Music

Sextas - Cuban Music

Sábados - Cuban Music

Domingo - Bossa Nova & Fado

A entrada é gratuita e o programa não se aplica a dia 3 de Setembro, data em que a Theoline Orchestra (alemã) vai dar um concerto.

E então? Vai dar uma hipótese a qual dos géneros musicais?

Hoje vou levar-vos até à mais citadina de todas as choupanas, situada na Avenida da República, bem pertinho da praça do Duque de Saldanha. Sejam bem-vindos ao Choupana Caffe!

Com um espaço amplo, moderno e acolhedor, esta choupana já conquistou os corações (e estômagos!) de todos aqueles que já tiveram oportunidade de lá ir, apesar de ser um local relativamente recente. Além de funcionar como pastelaria/cafetaria apresenta ainda outras vertentes que a tornam única, como uma padaria, mercearia e iogurteria.

Logo pela manhã, bem cedinho, às 7h, a Choupana abre as suas portas a todos os que procuram um pequeno-almoço equilibrado. A hora de fecho, essa, é pelas 20h, permitindo assim servir aos seus clientes as várias refeições do dia, uma vez que apresenta pratos leves, mas que retemperam as forças. Se forem fãs do brunch, então também podem ficar felizes: todos os fins de semana, entre as 10h e as 16h, ele está à vossa espera.

Na minha opinião a Choupana tem dois pontos fortes que me fazem adorar ir lá: o espaço, que transmite uma sensação de tranquilidade e bem estar, e a comida. Bem servida, muito saborosa e a preços razoáveis. Quando quiserem ir lanchar já sabem!

(Ah! E não deixem de experimentar os croissants de chocolate, são de comer e chorar por mais!)

Para mais informações consultem aqui.

Recentemente fui conhecer o Jardim Botânico da Universidade de Lisboa e aproveitei para espreitar as exposições que se encontravam no Museu de História Natural e Ciência.

Como chegar lá? Bastante simples, a morada é na Rua da Escola Politécnica 56/58,em Lisboa, pelo que, pode optar por ir de carro ou de transportes (metro do Rato). Quanto a horários, o museu e o borboletário encontram-se abertos ao público das 10-17h de terça a sexta, e das 11-18h no fim de semana. Quanto ao jardim botânico está aberto todos os dias das 9-20h.   

O Jardim Botânico tem uma imensa variedade de espécies vegetais, portanto, para quem quiser tirar partido, aconselho a ir com tempo, para que seja possível ver tudo. Foi projectado em meados do século XIX e permite à cidade encontrar a perfeita comunhão com a floresta. Por instantes, não ouvimos o barulho da cidade, as buzinas dos carros e o frenezim das pessoas. Este Jardim prima pela diversidade, sendo ainda dotado de um Borboletário, que alberga várias espécies interessantes.

 Jardim Botânico | Borboletário

Por outro lado, o Museu de História Natural cativou-me pelas exposições sobre a evolução do planeta e sobre dinossáuros (se eu não estivesse no ramo da Farmácia, era Paleontóloga sem dúvida). Na minha visita tive o prazer de ver três exposições: “A Aventura da Terra: Um Planeta em Evolução”, “Allossaurus: Um dinossauro, dois continentes” e “ Tudo sobre dinossauros”. Muitas outras se encontram disponíveis, basta consultar a página do museu.

 Exposições 

No que respeita aos bilhetes, compensa se comprar Museu+Jardim, e crianças, jovens famílias e muitos outros têm desconto (pode consultar aqui). Em média não vai muito além dos 5€ (eu paguei 3.5€).

E então? Dispostos a passar uma manhã no museu?

As fotografias foram tiradas por mim

Para o último fim de semana da Feira do Livro sugerimo-vos um programa também ligado ao mundo dos livros. Num destes dias por Lisboa, descobri na Rua Dona Estefânia um espaço bem recente e com um conceito deveras interessante e inovador: a Leituria. É aí que vos levo hoje.

O subtítulo deste espaço dá-nos a conhecer as três grandes vertentes da Leitura: a conjugação de uma livraria com a apresentação e venda de produtos gastronómicos de grande qualidade, e ainda o mundo das artes.

Ao longo de três pisos encontramos estantes e bancadas recheadas de livros dos mais variados géneros e preços, cada um deles à espera de ser "adoptado" pelos visitantes, bem como com diversos produtos alimentares e ainda artigos feitos por artistas, que em regime de consignação ali os têm para venda, desde obras de escultura, pintura, etc., tudo organizado de forma apelativa. É possível ainda encontrar um espaço bem colorido dedicado aos mais pequenos.

Na Leituria é possível, além de efectuar compras, visitar exposições e workshops dinamizados propositamente para este espaço. Este sábado, por exemplo, terá lugar um workshop de introdução à aguarela entre as 14h e as 17h. 

Com um atendimento atencioso, e uma decoração deveras agradável, que oscila entre o tradicional e o moderno, numa combinação também ela muito bem feita, a Leituria é um lugar que gostei bastante de visitar, e ao qual tenciono voltar. Se quiserem ir espreitar, encontra-se aberta de segunda a sábado, entre as 10h e as 20h.

(fotos retiradas da página no facebook da Leituria, a qual podem encontrar aqui)

Às vezes dou por mim a contemplar a azáfama das pessoas, os prédios de vários andares, as travessas, as ruas, as ruelas e as avenidas. Encontro uma magia neste simples acto de observação, que talvez muitos lisboetas não encontrem. Talvez devido ao hábito de convivência que têm com a cidade, talvez porque nunca a amaram ou simplesmente porque não conheceram outra realidade. É complicado dizer, havendo tantas explicações. O ser humano é uma criatura de hábitos mas há mudanças que lhe fazem muito bem, constroem o  carácter e limam as arestas de uma personalidade já moldada. 

Nunca pensei vir para Lisboa, foi uma coisa de última hora, bem, última hora há quatro anos atrás. Nunca me chamou a atenção a confusão que por vezes faz as pessoas serem rudes, nunca chamaram por mim as ruas inclinadas, as sete colinas, os prédios de vários andares, nem mesmo os edifícios emblemáticos. Mas as coisas mudam, a vida constrói-se, para ser sequencialmente destruída e depois construída novamente, sempre numa roda vida, sempre num ciclo vicioso. Desesperei, quis ir embora, voltar as costas a tudo! Envolvida numa espiral comecei a conhecer a cidade que não conhecia, a perder-me de amores por ela. A querer conhecer toda e qualquer avenida, toda e qualquer rua, cheirar os jardins, sentir a beleza dos miradouros, deixando que Lisboa me envolvesse a alma. Este amor pela cidade ganha-se na vivência, como um prémio por termos escolhido tão bonito poiso para definir como moradia.

Gosto do pôr do sol em Lisboa, tem uma cor diferente, gosto do clima ameno que me deixa vestir a minha roupa preferida, gosto das luzes da noite e dos edíficios dignos de histórias contadas. Gosto de me perder em Lisboa, sinto-me segura quando me perco, e adoro quando me encontro. É a cidade dos espetáculos, cidade teatral, cidada amada e cidade musical.

Tudo isto podia ser um hino a Lisboa, uma canção cheia de frases feitas ou um filme cheio de clichés, mas não, é apenas uma carta de amor, escrita por mim à maravilhosa cidade em que vivo.
É tudo aquilo que sempre quis, é a liberdade que me leva a viajar e a magia que me transporta no ar.

Lisboa compreende-me. Lisboa envolve-me. E eu adoro-a.

Meio de transporte diário para uns, passeio turístico para outros, os eléctricos de Lisboa são um ex-libris da cidade. Transporte clássico existente na capital desde o século XX, foi durante os anos 50 que teve o seu auge, e actualmente tem 5 percursos disponíveis que abrangem principalmente o centro de Lisboa.

Constitui uma forma económica de conhecer Lisboa, com uma viagem a custar 2,85€ se comprada a bordo, entre outros métodos acerca dos quais podem encontrar mais informações aqui, isto claro se não tiverem passe. 

Relativamente aos percursos, há para todos os gostos:

• Miradouros de Lisboa - o eléctrico 12 proporciona-vos a passagem a dois miradouros muito conhecidos de Lisboa, o de Santa Luzia e o das Portas do Sol, começando e terminando o seu percurso na Praça da Figueira e fazendo ainda uma visitinha à Sé.
• Descobrir os Descobrimentos - com o eléctrico 15 podem fazer um passeio à beira rio, que começa na Praça da Figueira, passa pelo Cais do Sodré, Santos, Alcântara e Belém, até chegar a Algés. Pelo caminho a Praça do Comércio, o Mosteiro dos Jerónimos e o Museu Nacional de Arte Antiga são algumas das principais atracções
• O Clássico 28 - o 28 é o eléctrico de eleição quando se trata de passear por Lisboa, pois o seu percurso abrange vários locais ilustres da capital, como vários miradouros, o Panteão Nacional, a Sé, o Chiado, o Bairro Alto, o Palácio de São Bento e a Estrela.

Para conhecerem melhor os percursos e as suas paragens, o tempo que demora cada viagem e os horários consultem aqui. Omitimos duas das carreiras, o 18 e o 25, porque não funcionam, respectivamente, nos fins de semana e nos domingos, mas fazem também percursos muito interessantes que poderão aproveitar noutro dia da semana.

P.S. Nunca é demais avisar: Atenção aos carteiristas!