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Foi há 42 anos que os ABBA venceram o Festival da Eurovisão com a famosa canção Waterloo.
O ano era o de 1974, a noite a de 6 de Abril, e decorria a 19ª edição do Eurovision Song Contest. Com a vitória dos ABBA, a Suécia venceu pela primeira vez o festival, sendo hoje em dia o segundo país mais galardoado (com seis vitórias, apenas atrás da Irlanda, que venceu sete vezes). Por outro lado, esta vitória catapultou os ABBA para a fama e para o sucesso que se seguiria nos anos seguintes. Esta canção foi ainda considerada a melhor canção vencedora da Eurovisão, na celebração dos 50 anos do festival.
Mais de 40 anos depois, haverá muitos que ainda se lembrem desta noite, seja pelos ABBA, seja pela participação de Portugal com a icónica canção E Depois do Adeus, cantada por Paulo de Carvalho. Tantos anos depois, o legado dos ABBA e a memória da canção permanecem. Afinal, quem não reconhece Waterloo desde os primeiros acordes? Quem não conhece pelo menos o refrão, ou dá por si a trautear a canção?
Chegado o mês de Abril, dei por mim a cantarolar esta canção de um dos clássicos da Disney, Bambi. É só a mim que isto acontece, ou vocês também associam o mês a esta canção?
Hoje celebramos e relembramos uma das maiores vozes do Brasil, a única e incomparável Elis Regina!
Nascida a 17 de Março de 1945, foi uma cantora multifacetada e cheia de personalidade que deixou um legado rico à música brasileira. Foi através dos festivais de música dos anos 60 que se tornou conhecida, e ainda nessa década lançou os seus primeiros albuns. Nos anos subsequentes continuaria a conquistar o público brasileiro com a sua maravilhosa voz e a sua presença em palco.
A sua vasta discografia ilustra a sua versatilidade, pois a música de Elis Regina nunca ficou presa a um só género musical. Trabalhou com vários nomes grandes da indústria como Tom Jobim, Rita Lee, Chico Buarque, Milton Nascimento, entre outros. Da sua união com o pianista César Camargo nasceram os também cantores Pedro Mariano e Maria Rita. Tal como muitas outras lendas da música, morreu jovem, aos 36 anos, a 19 de Janeiro de 1982.
Esta é daquelas músicas de chamamento do verão pois, apesar de termos tido direito a dias cheios de sol ultimamente, o frio ainda se faz sentir.
Quem está comigo e deseja as quentes noites de verão com dance music a bombar, põe a mão no ar!
"Come on, come on, turn the radio on, it's friday night and i won't be long,
gotta do my hair, put my make up on (...)"
Já conheciam a nova música da Sia? Gostam?
Assim que soube que ia estrear um filme tendo como protagonista a ovelha Choné, este entrou imediatamente para a minha watchlist. A verdade é que apesar de nunca ter visto muitos dos episódios da série homónima, do pouco que vi sempre gostei muito das aventuras da Choné e das outras ovelhas, pelo que tinha de ver o filme. Este estreou no ano passado com o título Shaun the Sheep Movie, ou A Ovelha Choné - o Filme, e é o sexto filme da Aardman Animations, um estúdio britânico de animação fundado em 1972, e que se tornou célebre pela utilização da técnica de stop-motion.
O filme da ovelha Choné está nomeado ao Óscar de Melhor Filme de Animação, categoria na qual também foi nomeado nos Golden Globes, e na qual foi vencedor no Festival de Toronto. Para os fãs do filme há boas notícias: está agendada uma sequela para 2018!
A história do filme é muito simples: a ovelha Choné está farta da sua vida rotineira de trabalho, e anseia por um dia de folga e descanso. Assim, arquitecta um plano juntamente com as outras ovelhas que lhes permita ter um dia de férias sem que o Agricultor e o cão Bitzer o saibam, ou as tentem impedir. Contudo o plano corre bem demais, e as ovelhas vêem-se envolvidas numa aventura cheia de adrenalina: devido a um acidente têm de viajar até à Grande Cidade para resgatar o Agricultor. Cabe à ovelha Choné, a mais inteligente e destemida do grupo, assegurar-se de que o grupo consegue completar a sua missão e regressar a casa a salvo.
O filme da ovelha Choné é a resposta para todos os que procuram um bom filme de animação, que entretenha toda a família. Apropriado para as crianças, mas também com muitas referências que só os mais "crescidos" vão entender, este filme com quase 1h30m consegue ser divertido e amoroso do início ao fim. Foram vários os momentos em que me ri até às lágrimas, e houve outros tantos muito enternecedores, graças à relação especial que existe entre este rebanho de ovelhas muito singular, e aqueles que as rodeiam.
E claro, a Choné e as outras ovelhas são super fofinhas, e eu fiquei a gostar ainda mais delas!
Eu gosto bastante deste tipo de animação em stop-motion, e neste filme nenhum pormenor foi descurado. Depois de ver o filme, não pude deixar de pensar no imenso trabalho que os animadores tiveram para fazer um filme tão perfeito do ponto de vista visual. Até porque este filme tem a particularidade de não ter diálogos. A comunicação é inteiramente feita por onomatopeias e sons, e principalmente através do meio visual. E garanto-vos que não há qualquer problema em acompanhar ou entender a história.
Relativamente a pontos fracos, obviamente que num filme deste género não é muito difícil adivinhar o rumo da história, nem o fim, mas ainda assim, a história consegue apresentar alguns momentos surpreentes. Como outra nota negativa, não gostei mesmo nada do vilão. Claro que é suposto não gostarmos dele, pelo que a minha afirmação pode parecer descabida, mas eu refiro-me ao facto de ser um vilão muito básico, que já vimos em dezenas de outros filmes. Para os mais novos chega, mas eu esperava mais.
Canção super fofinha para um filme super fofo!
Classificação: 7/10
P.S. Dêem uma espreitadela aos outros posters do filme, que são bem divertidos, e que eu só descobri enquanto fazia a pesquisa para este post!
Hoje trazemo-vos um daqueles cantores que apela sempre ao nosso coração. Dono de uma voz inconfundível, celebra hoje 66 anos - Peter Gabriel. Para celebrar, nada melhor do que cantarmos todos um dos seus grandes hits:
"Today I don't need a replacement
I'll tell them what the smile on my face meant
My heart going boom boom boom"
Peter Gabriel - Solsbury Hill
Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Daqui.
Foi em 1991, há precisamente 25 anos, que foi lançado o album Innuendo, o 14º album de estúdio da mítica banda britânica Queen. Este acabou por ser o último album da banda lançado com Freddie Mercury ainda vivo. O cantor inglês viria a morrer meses mais tarde, em Novembro desse ano, mas não sem passar o último tempo da sua vida a trabalhar tanto quanto era possível na sua condição, para que a banda tivesse material para um album póstumo. O fruto desse trabalho veria a luz em 1995 com Made in Heaven, esse sim, o último album de estúdio dos Queen.
Hoje relembramos o eterno Freddie Mercury e os Queen com a canção mais conhecida de Innuendo, The Show Must Go On. Uma das minhas favoritas, é indescritível tudo o que ela me faz sentir.
Uma boa banda sonora não faz um bom filme, mas é, sem dúvida, um forte factor para que esse filme tenha em nós um maior impacto. Por outro lado, a completa ausência de uma banda sonora também pode revelar-se interessante. Assim de repente lembro-me de dois casos ilustrativos: o filme The Birds de Alfred Hitchcock não tem practicamente banda sonora, e essa atmosfera contribui para o exacerbar das emoções que o filme pretende transmitir. Já o filme Psycho, do mesmo realizador, não seria certamente tão icónico sem a famosa música do duche, e a restante banda sonora que acompanha o espectador no decorrer do filme.
Tudo isto para dizer que sempre gostei de ouvir as bandas sonoras de alguns filmes, em que estas eram especialmente marcantes, e em que conferiam uma outra dimensão e qualidade ao filme. Penso que este sentimento será comum a muitos de vós. Afinal, quem é que nunca terminou um filme e ficou a trautear uma canção ou uma melodia?
À semelhança do que fiz no ano passado, resolvi ouvir as soundtracks dos filmes que foram nomeados na categoria de melhor banda sonora original. Infelizmente ainda não consegui ver nenhum destes nomeados, pelo que a música não teve o mesmo impacto, mas ainda assim foi uma agradável experiência.