Obrigado Sapo!
Pelo nosso primeiro destaque! Soube-nos tão, mas tão bem! Mais uma vez obrigada ao Sapo e a todos aqueles que lêem e seguem o nosso blog. Gostamos muito de vos ter por cá.
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Paris, a cidade do amor, da luz, da arte, da boémia exerce uma atracção inexplicável em muitos de nós, mesmo para aqueles que, como eu, nunca estiveram lá. Continuando a sua recente tradição de filmar na Europa, Woody Allen decidiu-se pela cidade mágica de Paris e realizou em 2011 uma verdadeira obra prima.
Gil Pender (Owen Wilson) é um argumentista de filmes de Hollywood que ambiciona mais no mundo da escrita, e que se dedica a finalizar o seu primeiro romance. Ele e a sua noiva Inez (Rachel McAdams) vão de férias com os pais dela para Paris, cidade que sempre fascinou Gil. Enquanto que os seus companheiros de viagem preferem visitar lojas e os monumentos típicos para turistas, Gil anseia por conhecer a cidade para a qual gostaria de se mudar um dia. Numa noite em que se perde pelas ruas, Gil embarca na aventura da sua vida e descobre que Paris à meia noite é... mágica! De um momento para o outro encontra-se entre a elite artística e cultural que habitava Paris nos anos 20. O sonho da sua vida torna-se, todas as noites, real.
Tal como a cidade, este é um filme mágico. Woody Allen conduz-nos ao longo de 1h30m não só por Paris, mas acima de tudo pela atmosfera criativa que se vivia nos anos 20, e pelos sonhos e aspirações de Gil. Para qualquer pessoa que admire a época, este filme é uma pérola com tantas referências e nomes sonantes, como Fitzgerald, Hemingway, Picasso ou Dalí, entre muitos, muitos outros. Como é hábito nos filmes de Allen, Midnight in Paris tem um tom bem humorado proporcionando gargalhadas, e com alguma pertinente crítica social e reflexões sobre a vida e os sonhos.
A história é soberba e extremamente original, sendo por isso mais que merecido o Óscar para Melhor Argumento Original que recebeu em 2012, além das nomeações a Melhor Filme, Melhor Realizador e Melhor Direcção de Arte. A fotografia é perfeita, assim como a banda sonora. Owen Wilson oferece uma performance bastante boa num filme que sai do seu registo habitual, e que lhe oferece muito por explorar. Tem um elenco recheado de estrelas como Marion Cotillard, Tom Hiddleston, Adrien Brody, Kathy Bates, Michael Sheen, Léa Seydoux, Carla Bruni, etc.
Classificação: 10/10