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La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

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Chérie, hoje quero ir... ao Museu Berardo

A nossa sugestão de hoje passa por uma visita ao conhecido Museu Colecção Berardo, situado em Belém, e inaugurado em 2007. Este é um espaço que agradará a todos os apreciadores de arte moderna e contemporânea, e que conta com uma vasta colecção de obras neste género. Entre os artistas mais célebres, que têm obras expostas neste museu, encontram-se Pablo Picasso, Salvador Dalí, Marc Chagall, Max Ernst, Emilio Greco, Roy Lichtenstein, Andy Warhol, René Magritte, Joan Miró ou Piet Mondrian. E também não faltam portugueses como Joana Vasconcelos, Paula Rego, Mário Cesariny ou Amadeo de Souza- Cardoso.

Museu Colecção Berardo.jpg

 

Como vêem, não faltam boas razões para (re)visitarem este museu, que além da colecção permanente, apresenta ainda exposições temporárias. Consultem mais informações aqui. Se, contudo, ainda estão a ponderar se valerá a pena ir, deixem que vos diga que a entrada é gratuita, e que apenas para alguma das exposições temporárias é que poderá ser necessário bilhete. Quem disse que a cultura era cara?

O museu está aberto todos os dias, com um horário bastante alargado, desde as 10h às 19h. E claro que, estando por Belém podem sempre aproveitar para visitar outros monumentos e museus nas imediações, ou simplesmente aproveitar para dar um belo passeio à beira-rio.

Se ainda não foram àquele que é um dos museus mais visitados em Portugal e no mundo, então não percam esta oportunidade. Escolham um dia, uma hora e uma companhia, e partam rumo a Belém para uma visita ao Museu Colecção Berardo.

Chérie, hoje quero ir... ver arte na rua!

O museu saiu à rua!

Coming Out - Salomé com a cabeça de São João B

 

E se, ao circularem numa rua de Lisboa, se deparassem, repentinamente, com uma obra de arte exposta num parede comum? Assim, sem mais, nem menos. Olham para todos os lados, e pensam "Como é que isto veio aqui parar?", "E se alguém a rouba?", e outras perguntas que denunciam a vossa estranheza perante a existência de um quadro de pintura no meio da rua. Mas, após essa confusão inicial, certamente aproveitariam para admirar aquele quadro fugitivo, que escapou às paredes de um museu para que pudesse ser admirado por vós.

O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) desenvolveu esta iniciativa, denominada "Coming Out. E se o Museu saísse à Rua?", em que levou a arte até às ruas de Lisboa. Não são, obviamente, os quadros originais, mas sim reproduções altamente fiéis, que vêm inclusive com magníficas molduras, e que se apresentam em escala real. Apesar de não serem os originais, a iniciativa é de louvar, ao levar um pouco da arte até ao quotidiano dos portugueses, despertando a sua curiosidade, e relembrando-os de que existem vários museus que povoam Lisboa, com milhares de obras à espera que as vão visitar.

Esta iniciativa, que se iniciou a 29 de Setembro e vai continuar até 1 de Janeiro, conta com 31 reproduções de obras do MNAA. Estas encontram-se distribuídas por várias ruas, as quais podem ver aqui:

Mapa Coming Out - Museu Nacional de Arte Antiga.jp

 Podem consultar mais informações e quais as obras expostas aqui.

Vão aderir? Já se depararam com algum destes quadros?

Chérie hoje quero ir... visitar dois Museus!

Se já lêem o nosso blog há algum tempo, então já sabem que nós gostamos muitos dos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian. Assim, este fim de semana a nossa sugestão passa mais uma vez por aí, mas desta feita com o objectivo de visitar dois museus que se encontram nesta fundação: o Museu Calouste Gulbenkian e o Centro de Arte Moderna.

Ambos estão abertos entre as 10h e as 18h, com um bilhete a custar 5€ cada um, mas com vários descontos disponíveis e com entrada livre, em ambos, aos domingos.

Museu Calouste Gulbenkian e Centro de Arte Moderna

No Museu Gulbenkian podem fazer uma viagem até ao passado, visitando o enorme espólio adquirido por Calouste Gulbenkian ao longo da sua vida, e que abrange peças de arte desde a Antiguidade, com diversas pinturas, esculturas, peças de tapeçaria e mobiliário, entre outras. Ao longo de várias salas é possível percorrer não só as várias eras da Humanidade, mas também ser transportado ao longo da Europa, África e Ásia. Além desta coleção, que constitui a exposição principal, o Museu Gulbenkian também organiza grandes exposições temporárias. Em breve seré possível visitar, por exemplo, Calouste Gulbenkian e o Gosto Inglês.

Já no Centro de Arte Moderna, a viagem é até ao presente e futuro da arte. Mais uma vez, a variedade de obras apresentadas é bastante grande, com fotografia, pintura, escultura e filmes, que se enquadram em vários estilos e correntes artísticas. Também aqui existe uma exposição permanente e outras temporárias. Neste momento é possível visitar Olhos nos Olhos, X de Charrua ou Tensão e Liberdade.

Fundação Calouste Gulbenkian.jpg

Já pensaram como é fantástico poderem visitar dois museus com inúmeras obras de arte num só dia, e sem terem de pagar nada? Este domingo aproveitem e visitem a Fundação Calouste Gulbenkian, maravilhem-se com os museus e, claro, aproveitem para passear pelos jardins.

 

[As obras apresentadas na montagem acima são as seguintes: A Primavera: Homenagem a Jean Goujon de Alfred-Auguste Janniot; Parto da Viola Bom Ménage de Amadeo de Souza Cardoso; Send-Off de Gillian Ayres; Retrato de uma Jovem de Domenico Ghirlandaio (de cima para baixo, e da esquerda para a direita)]

Chérie, hoje quero ir... Ao Museu da Farmácia

Hoje trazemos-lhe um passeio super diferente sobre um mundo que possivelmente desconhece... 

Saia do sofá, pegue na família ou nos amigos e aceite a sugestão: 

O Museu da Farmácia, localiza-se na sede da ANF (Associação Nacional de Farmácias) em Santa Catarina, Lisboa, tendo sido fundado em 1996. As peças expostas foram doadas por várias personalidades incontornáveis do mundo da Farmácia e representam cerca de cinco milénios de história. Estas provêm dos quatro cantos do globo, desde o antigo Egipto, a Roma, Mesopotâmia, entre outros. 

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É possível ver a farmácia portátil existente no Space Shuttle Endeavour, a farmácia portátil levada por Roal Amundsern ao Pólo Norte em 1911, a farmácia portátil que Carlos Sousa levou ao Lisboa Dakar em 2006, uma Farmácia de Macau, uma farmácia portátil do século XVIII, muitos equipamentos, louçaria usada na produção de medicamentos, entre muitas outras coisas. 

Com esta visita pode ficar a saber muitas coisas até então por si desconhecidas, sobre o mundo da Farmácia, que se revela deveras fascinante quando recuamos no tempo. A título de curiosidade, fica desde já a saber que uma das farmácias expostas foi utilizada nas gravações da série da TVI, Equador

 

Mas... e preços? É que estamos em tempo de crise... 
Super, super, super low cost!!! 

3.5€ para séniores e estudantes e 5€ para o restante público. 

 

P.S - Se já não conseguir hoje, comece a planear esta sugestão, não se vai arrepender!

Chérie, hoje quero ir... à Ajuda!

Num fim de semana de sol e temperaturas amenas como este, a nossa sugestão é que subam a calçada da Ajuda e se deparem com a grandiosidade da antiga "Real Barraca", o Palácio Nacional da Ajuda.

De estilo neoclássico, foi mandado construir por D.José I (em madeira) após o terramoto de 1755, e após um incêndio que o destruiu foi reconstruído (já em pedra) a partir de 1796, tendo servido de residência à família real até ao fim da monarquia. Em 1968 abriu ao público como museu, e hoje é também a sede da Direcção Geral do Património Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura e onde está instalada a Biblioteca da Ajuda. É ainda utilizado para cerimónias protocolares do Estado.

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Para visita existem dois pisos, o Térreo, com os aposentos privados e onde poderão encontrar as da Música, de Mármore, de Jantar e o Quarto de cama da Rainha, entre outras; e o Andar Nobre, onde se realizavam as recepções de gala e onde se encontram a Sala do Trono e dos Grandes Jantares, o Gabinete de Trabalho do Rei e o Quarto de cama do Rei, entre outras. Ao longo destes espaços poder-se-ão maravilhar com as emblemáticas colecções de joalharia, mobiliário, escultura, pintura, etc. que o Palácio possui.

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As visitas podem ser efectuadas entre as 10h e as 18h, estanto o Palácio fechado em certos feriados e nas quartas feiras. O bilhete custa geralmente 5€, mas existem diversos descontos e inclusive dias e horários em que a entrada é livre. Consultem o site do Palácio para mais informações aqui e se se decidirem a ir, ou se já tiverem ido, contem-nos como foi!

Chérie hoje quero ir... espreitar o guarda roupa da Bela Adormecida!

Este fim de semana vamos até uma das zonas mais cliché de Lisboa, onde vão todos os turistas, mas à qual nenhum lisboeta consegue resistir: a Baixa Pombalina.

Mas daí vamos até um sítio mais específico... Se gostam de moda, arquitectura, design e/ou arte contemporânea, este é o programa ideal para vocês! Já adivinharam? Vamos ao MUDE!

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O Museu do Design e da Moda está situado nas antigas instalações do Banco Nacional Ultramarino (posteriormente comprado pela Caixa Geral de Depósitos), tendo sido inaugurado em 2009. Teve na sua origem, a aquisição da colecção de arte de Francisco  Capelo por parte da Câmara Municipal de Lisboa. Actualmente é um projecto ainda em construção, sendo que no futuro contará com seis pisos além do térreo e da cave com os cofres do banco, totalizando oito.

Por agora podem visitar a exposição de longa duração do museu, de nome Único e Múltiplo, ou então um das temporárias, como BORO: O Tecido da Vida, Por Detrás das SombrasPuras Formas ou então a nova exposição acabadinha de abrir (foi ontem a inauguração) e que é a principal razão de vos trazermos esta proposta de visita ao MUDE. 

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A exposição de que vos falo chama-se De Matrix a Bela Adormecida e traz até nós o trabalho de António Lagarto, um figurinista, cenógrafo e artista plástico português, com uma vasta obra em diversos campos, incluindo a fotografia, cinema, design, ilustração, etc. Nesta exposição podem ver quase

300 peças (vestuário, adereços de cabeça, joias e sapatos) que foram vestidas por alguns dos mais importantes atores, atrizes e bailarinos para corporalizarem várias figuras do universo dramatúrgico nacional e internacional. (...) No caso dos figurinos de António Lagarto, evidencia-se a grande visualidade de cada proposta, a mestria do corte, a esmerada e requintada escolha dos materiais e uma obsessiva busca pela perfeição.

 

Assim, se além de se enquadrarem numa das categorias de gostos que referimos logo no início, também gostarem de moda, teatro, dança, espectáculo ou cinema não podem perder esta exposição!

Como último argumento: a entrada no museu é GRATUITA para qualquer uma das exposições! Não têm desculpas para não ir, ou para dizer que em Portugal a cultura é cara e inacessível. O MUDE mudou isso (entre outras iniciativas e espaços culturais) e está à vossa espera.

O museu encontra-se aberto todos os dias à excepção das segundas feiras das 10h às 18h e esta exposição está aberta até dia 29 de Março do próximo ano.