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La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

La Vie en Chérie

Para os apaixonados por moda, cinema, livros e por uma vida doce e divertida

Chérie, hoje apetecia-me ver... Across the Universe

Gostam de musicais?

Gostam dos The Beatles?

Então este é o filme para vocês!   

 

Across the Universe é um filme de 2007, dirigido por Julie Taymor e enquadra-se no género musical. 

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O filme procura retratar as vivências de um grupo de jovens nos turbulentos anos 60, através das músicas da famosa banda The Beatles. Amor, luta, preserverança, independência e a guerra são os temas predominantemente abordados nesta obra.

Jude (Jim Strugess) é um jovem de Liverpool que parte para os Estados Unidos à procura do pai que nunca conheceu. Lá encontra Max (Joe Anderson), um estudante revoltado e boémio. Ambos tornam-se amigos e Max leva Jude a casa para o jantar de Acção de Graças. Imediatamente Jude apaixona-se pela irmã de Max, Lucy (Evan Rachel Wood). Esta acaba por se envolver em movimentos revolucionários contra a guerra do Vietname e, com todos os problemas emergentes, o seu amor é posto em causa.

 

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Actores banais que demonstram aqui as suas extraordinárias vozes! Um pouco fantasioso por vezes, este acaba por ser um musical bastante diferente dos restantes quer por ser inteiramente composto por músicas de uma só banda, quer pelas notas psicadélicas que adquire. Este é, para mim, o único ponto negativo, pois leva-nos a crer que a realizadora estava sob efeito de substâncias menos lícitas quando o fez. (Ahahahah!)

 

A playlist, em conjunto com as referidas vozes, tornam este um dos melhores musicais que já vi. Oiçam que vale a pena!

 

Classificação: 8/10

 

Já viram? Gostaram?

 

P.S - Este filme conta ainda com a participação de Joe Cocker, Bono e Salma Hayek.

Neste Dia... 15 de Agosto

Sabiam que foi a 15 de Agosto de 1939, há 76 anos, que estreou um dos maiores clássicos do cinema de sempre, The Wizard of Oz?

Favorito de muitos, é um filme para toda a família, enquadrado nos géneros de fantasia e musical, que tem como protagonista Dorothy Gale, interpretada por Judy Garland. A história é conhecida de muitos, pois baseia-se num livro de 1900, de seu nome The Wonderful Wizard of Oz, de L. Frank Baum. Foi realizado por Victor Fleming, que nesse mesmo ano seria ainda responsável por Gone with the Wind

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Trata-se de um filme icónico, quer pela sua história, quer pelos seus personagens e até pelos seus acessórios!, como por exemplo os famosos sapatos vermelhos de Dorothy. Frases como "Toto, I've a feeling we're not in Kansas anymore" ou "There's no place like home" fazem hoje parte da cultura popular. 

Conseguem imaginar um mundo sem a canção Over the Rainbow? Pois é, eu também não, tanto que esta venceu o Óscar de Melhor Canção Original. O filme venceu ainda outro Óscar, e foi nomeado a outros quatro, incluindo Melhor Filme. 

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Inicialmente, não teve grande sucesso nas bilheteiras, mas pouco a pouco conquistou os corações de todos aqueles que tiveram oportunidade de o ver, e hoje é presença inquestionável em todas as listas dos melhores filmes de sempre! Se quiserem ler a nossa crítica a este filme, basta clicarem aqui!

Game of Thrones | The Musical

Os Coldplay (uma das minhas bandas favoritas) e o elenco de uma das melhores séries de sempre, Game of Thrones, associaram-se numa campanha para o Red Nose Day USA, para a criação de um musical de Game of Thrones, e claro que o resultado final não podia ser menos do que super-hiper-mega awesome!!

A voz calma e pacífica de Liam Neeson leva-nos a descobrir como surgiu esta ideia e como decorreram os ensaios e gravações, em que se juntaram Mark Addy (Robert Baratheon, há quanto tempo!), Iwan Rheon (Ramsay Snow/Bolton, tão cute na vida real), Alfie Allen (Theon Greyjoy/Reek), Kit Harington (Jon Snow), Rose Leslie (Ygritte), Emilia Clarke (Daenerys Targaryen), Peter Dinklaje (Tyrion Lannister), Nikolaj Coster-Waldau (Jaime Lannister), Thomas Brodie-Sangster (Jojen Reed), John Bradley (Samwell Tarly), Charlotte Hope (Myranda), e ainda houve direito a uma breve aparição de Diana Rigg (Olenna Tyrell).

 

 Aquele momento do reencontro de Theon e Ramsay, ai que emoção!

 

No vídeo fala-se de 16 canções, não faço ideia se a gozar, porque já deu para perceber que gravaram várias, mas adorava que assim fosse, porque as letras e músicas estão geniais. Gostava mesmo era que disponibilizassem as versões completas de cada uma.

Temos então Kit Harington a cantar "Wildling" para a sua Ygritte, com uma performance super badass; Iwan Rheon, Alfie Allen e Charlotte Hope numa canção cheia de sentimento sobre o vilão-tão-odiado-como-o-Joffrey, Ramsay; e aquela que promete muitas lágrimas "Red Wedding", com a importante mensagem You don't mess around with Walder Frey, mas que logo aligeira com todo o elenco a cantar.

 

Depois temos uma das mais românticas baladas de sempre "Closer to Home", que fez história, porque it is the first romantic ballad about incest in Coldplay's career, cantada por Nikolaj Coster-Waldau e dedicada à sua amada Cersei.

 

Emilia Clarke canta o futuro êxito "Rastafarian Targaryen" (LOL não irónico), em que mostra que tem um lado muito boa onda, e que é o Bob Marley de Westeros e afins.

 

Finalmente, a minha favorita, cantada, como não podia deixar de ser, por Peter Dinklaje, com a canção mais cool de todas, "A Man for All Seasons (Still Goin' Strong)", em que revê os destinos de alguns dos homens mais poderosos de Westeros que morreram, enquanto que o seu Tyrion é o homem para sobreviver a todas as temporadas!

My level of coolness is too damn high

(drops the microphone and walks away)

 

O elenco de Game of Thrones a provar, mais uma vez, que é simply the best 

Séries da minha vida #6 Glee

É o fim de uma era na televisão, a era Glee.

Na sexta feira passada terminou a série americana Glee, ao fim de 6 temporadas (estreou em 2009), 121 episódios, 4 vitórias nos Globos de Ouro e 6 nos Emmys, umas 100 personagens e mais de 700 canções interpretadas.

Ame-se ou odeie-se, Glee marcou uma geração, especialmente nos EUA, em que se tornou um verdadeiro fenómeno, com direito a um filme (Glee: The 3D Concert Movie) e a uma espécie de spin-off/reality-show o The Glee Project com 2 temporadas. 

Depois desta apresentação da série, deixem que vos fale da minha experiência e opinião. Eu não acompanhei a série do início. Não a vi durante 6 anos. Depois de ter visto por acaso alguns episódios soltos na televisão, dos quais gostei bastante, e após ter sabido que a série ia terminar na sua 6ª temporada, decidi, no ano passado, ver a série inteira. 

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A história assenta num professor de espanhol, Will Schuester, que decide voltar a trazer à escola um clube de coral, a que dá o nome New Directions. Os alunos que aderem são, na maioria, os párias da escola. Temos então Rachel, Artie, Kurt, Mercedes e Tina. Juntam-se-lhes mais tarde Finn, Quinn, Mike, Santana, Puck e Brittany. Neste grupo, eles terão a liberdade de sonhar, crescer e ser eles próprios. 

Com esta premissa tão simples, Glee foi uma série muito inovadora em certos aspectos, como trazer de volta à ribalta o musical, especialmente para as gerações mais novas, e atrever-se a focar uma série na música e em actores a cantar. Inovou também pelo número e características das personagens que nos apresentou e pelas histórias que criou, algumas estapafúrdias, outras emocionantes, muitas divertidas, mas sempre inesquecíveis. Nunca se levou muito a sério, o que constituiu um ponto muito positivo, e manteve o tom leve e divertido a que se propôs. O elenco inicial soube criar personagens icónicas, e com as suas incríveis vozes e as suas múltiplas apresentações, proporcionaram momentos extremamente emocionantes e covers fantásticos.

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Por outro lado, o mal da série foi sofrer do síndrome Vamos-esticar-esta-série-até-estar-a-morrer-e-toda-a-gente-estar-farta-dela-para-render-o-máximo-possível.

E foi isso que estragou (e muito) a sua qualidade inicial.

Depois de uma 1ª temporada excelente, a qualidade da série nunca mais deixou de cair. A segunda e terceira temporadas ainda foram boas, pois tínhamos o elenco original, mas com a chegada da universidade e a consequente separação dos “miúdos” no final da 3ªtemporada, caiu a pique. Os novos alunos foram meras sombras dos antigos, assim como as novas histórias. A única coisa que me fez continuar a ver foi, além de saber que a série já tinha sido cancelada, as cenas dos antigos alunos, passadas maioritariamente em Nova Iorque, e todas as histórias apresentadas nesse ambiente. No final da 5ªtemporada, a série chegou a focar-se exclusivamente nessa story-line, mas na temporada final regressou à escola secundária, e embora perceba esta decisão, não deixou de ser uma desilusão.

O melhor de Glee foi sempre a música. Graças a esta série descobri muitas canções e artistas que me eram desconhecidos, relembrei canções que já estavam esquecidas e vi muitas e boas reinvenções de grandes êxitos. Houve episódios inteiramente dedicados a musicais como Grease, West Side Story ou The Rocky Horror Picture Show, e a artistas mundialmente conhecidos como Michael Jackson, Madonna, Britney Spears, Stevie Wonder, The Beatles, Whitney Houston, Fleetwood Mac, entre outros. 

Para o bem ou para o mal, vou sempre recordar esta série pelos muito bons momentos que me proporcionou, pelas mensagens positivas que transmitiu, pelas gargalhadas que me fez dar, e pelas lágrimas que me arrancou. 

 

Goodbye Glee!

(vou ter algumas saudades, mas já vais tarde!)

 

A interpretação mais conhecida de Glee, e a que traz sempre mais saudades (season 1)

 E a interpretação que me faz sempre chorar, no matter what (season 3)

Chérie, hoje apetecia-me ver... "Singin' in the Rain"

Hoje recuamos até ao ano de 1952 para vos darmos a conhecer o musical dos musicais, Singin' in the Rain ou Serenata à Chuva

Considerado hoje em dia um clássico do cinema, na altura em que estreou recebeu apenas duas nomeações aos Óscares (Melhor Actriz Secundária e Melhor Banda Sonora), e foi vencedor de apenas um Globo de Ouro para Melhor Actor Secundário. Contudo, o tempo encarregou-se de lhe dar o devido destaque, tendo ao longo dos anos recebido cada vez mais respeito e admiração, e perdurado na memória e corações de todos aqueles que tiveram a sorte de o ver. É a prova de que a verdadeira consagração de um filme é conseguir resistir ao teste do tempo e que nem sempre os filmes mais premiados são os melhores.

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Esta comédia musical decorre em Hollywood durante os anos 20, e conta a história de um estúdio de cinema e dos seus actores durante a transição do cinema mudo para o falado, oferecendo uma visão divertida da realidade vivida na época, em que muitos actores perderam o seu trabalho por não conseguirem adaptar-se. 

O quarteto da história é composto por Don Lockwood (Gene Kelly), o humilde actor principal de grande sucesso; Cosmo Brown (Donald O'Connor), o seu grande amigo, extremamente divertido e pianista do estúdio; Kathy Selden (Debbie Reynolds), uma aspirante a actriz por quem Don se apaixona e que é dona de uma bela voz, e Lina Lamont (Jean Hagen), uma famosa e arrogante actriz que contracena habitualmente com Don como seu par romântico.

A história deste Serenata à Chuva é extremamente divertida, proporcionando várias gargalhadas ao longo da cerca de uma hora e meia que dura o filme, com um desenvolvimento muito interessante, dando-nos a oportunidade de descobrir como era o mundo dos filmes na época, e fazendo brilhar tanto as suas personagens principais como secundárias, que muitas vezes conseguem roubar o protagonismo. São muitos os números musicais e as canções apresentadas no filme, que complementam e enriquecem a história, sendo as mais conhecidas a icónica canção que dá nome ao filme, Make'em Laugh, Good Morning e Would You?. 

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Considerado pelo American Film Festival como o Melhor Musical de Sempre, e fazendo ainda parte de listas tão ilustres como os 100 Melhores Filmes Americanos de Sempre (Nº5), 100 Melhores Histórias de Amor de Sempre (Nº16), 100 Filmes Americanos mais Divertidos de Sempre (Nº16) e com a canção-título em 3º lugar das 100 Melhores Canções de Sempre, Singin' in the Rain é um filme incontornável da história do Cinema e que deve ser visto por todos.

Classificação: 10/10 

Chérie hoje quero ir... ver o Cats!

Se gostam de teatro e principalmente musicais, então este programa é para vocês!

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Cats é um musical composto por Andrew Lloyd Webber baseado na obra de T.S.Eliot "Old Possum's Book of Practical Cats". Estreou em 1981 em Londres e em 1982 na Broadway. Vencedor de 7 Tony Awards em 1983 (incluindo "Melhor Musical"), é considerado um dos musicais mais consagrados de sempre e um dos mais duradouros tanto em Londres (21 anos), como na Broadway (18 anos).

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Conta a história de um grupo de gatos, os Jellicle Cats, que uma vez por ano se reúnem para celebrar a sua tribo com um baile, o Jellicle Ball, e em que um deles é escolhido pelo seu líder Old Deuteronomy para uma vida melhor (o Heaviside Layer, uma espécie de paraíso/céu). Assim, os gatos apresentam-se ao público através de canções para serem considerados para essa honra. Ficamos assim a conhecer as suas personalidades, as suas histórias e os seus relacionamentos através de um total de 20 números musicais com diversos estilos musicais desde o pop, rock, até à música clássica e ao jazz, entre outros.

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Chegou a Portugal pela terceira vez (já cá tinha estado antes em 2004 e em 2006) no dia de 8 de Outubro ao Campo Pequeno e encontra-se em exibição até este domingo, dia 19. É uma oportunidade a não perder, pois a maioria de nós não se pode deslocar até outros países para assistir ao espectáculo, e não se sabe quando voltará. 

Se querem ver este espectáculo é agora ou nunca! 

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Assim, podem assitir ao Cats numa destas exibições:

Sexta Feira dia 17 sessão das 21.30h

Sábado dia 18 sessões às 16h e 21.30h

Domingo dia 19 sessões às 16h e 21.30h

 

Os preços dos bilhetes variam entre 20€ e 45€ e podem ser comprados na FNAC, Ticketline e na bilheteira do Campo Pequeno. O espectáculo tem 135 minutos (2h15m) com intervalo e é para maiores de 6 anos.

 

Deixo-vos com um vídeo da canção mais famosa do musical, "Memory", um dos momentos mais emocionantes do espetáculo, para vos deixar com água na boca: